quinta-feira, 29 de novembro de 2007

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

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Prazo = 3 meses
Tenho dito!

domingo, 25 de novembro de 2007

Alimentos

Estava voltando pra casa hoje a noite, rádio ligado e nada me agradava. Zapiei e cheguei na CBN, estava um terapeuta dando conselhos aos ouvintes. Só ouvi uma senhora que contou a estório do filho e da nora. O filho era um santo, a esposa uma bruxa (ahhhh, as sogras...) e recém-casados foram morar com ela. O problema é que todos eram maravilhosos com a danada na menina, que não tinha jeito: era megera.

Não sei bem o que esta senhora queria ao ligar para um programa de rádio e contar essa estória, mas a primeira pergunta do terapeuta foi "e seu filho, não era mauzinho não, né?".

- Nãooooo, de jeito nenhum! Ele sempre foi muito generoso! Ela que não tinha jeito.

- Mas é que em casos como este a generosidade é um defeito. O egoísta - e realmente parecia que esta moça era realmente muito má - se alimenta da generosidade alheia. Então, quanto mais generosos somos com os egoítas, mais eles serão egoístas.

Acho que não precisamos ser terapeutas para concluir isso, difícil é elaborar essa teoria no meio do caos. Cheguei em casa e não ouvi o resto, mas uma luz se acendeu. A gente é, na verdade, responsável por tudo que nos acontece. Não adianta rejeitar ardentemente uma coisa se o que fazemos é alimentá-la! E eu já tinha pensado nisso, mas não tinha levado muita fé nas minhas próprias conclusões. Foi preciso que, num domingo a noite eu, sem alternativas melhores, sintonizasse uma rádio qualquer, num programa qualquer, ouvisse de um doutornãoseidequê o que precisava para repensar minhas próprias atitudes.

E você, o que alimenta no outro aquilo que lhe faz mal?

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

De fora...

... Por conta da minha demência vou ficar de fora do clip de final de ano da tv! Era pra vir de branco e eu, claro, esqueci!!! :((((

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Eu não quero um milhão de amigos

Quanto mais eu conheço as pessoas, menos eu conheço as pessoas. E nessa era virtual então... Como é fácil descobrir contradições, mentiras. O mais incrível para mim é a, digamos assim, despreocupação ou a falta de compromisso com a verdade. E olhe que eu já nem acho mais que você deva dizer diretamente às pessoas o que pensa delas.
Está tão difícil confiar nas pessoas. Eu até tinha desencanado um pouco disso, mas, devo admitir, que andei visitando os orkuts de uns "amigos". Decepcionante você servir de ombro amigo para uma pessoa magoada que, por isso, fala tudo o que pensa e sente sobre outra. Alguém que te diz que sente nojo, que jamais voltará a falar com essa outra e bla, bla, bla. Meses depois encontro recados cheios de saudades e de juras de reencontro. Onde está a verdade? Pra quem foi a mentira? Talvez pra ela própria, né?
E então você deve estar se perguntando por que eu estou perdendo meu tempo escrevendo sobre duas pessoas que têm esse tipo de comportamento? E eu respondo. Porque gosto muito de uma delas, alguém que considerava e que achava que não teria esse tipo de atitude.
Infelizmente fica cada vez mais claro que os amigos a gente constrói mesmo quando ainda somos bem jovens, quando ainda não entramos num mercado de trabalho cheio de interesses mesquinhos. Não adianta acreditar que as pessoas só crescem por competência, não adianta acreditar que casos com chefes não existem e que esses boatos são fruto de pessoas invejosas. Não!!! Eles existem sim! E assim muita gente cresce na vida. Idiota eu que não acreditava nisso! E sim, pessoas ganham promoções em troca de puxação de saco! É real! E quem não se vende, de alguma forma, acaba ganhando demissão.
É frustrante, é nojento, é... Nos dias que se seguiram ao 14 de setembro eu me prometi que deixaria de ser "otária", que também iria ser falsa, interesseira e bem menos inocente. Só que é impossível pra mim, eu simplesmente não consigo. Não me vejo dizendo a uma pessoa que estou morrendo de saudades dela se na verdade eu nem quero olhar na cara. Eu não aceito, eu não desço tão baixo!!!
Sei que a conta por isso é alta, mas tomei uma decisão. De hoje em diante eu só me concentro nas pessoas pelas quais tenho uma profunda e intensa admiração. E, graças a Deus, elas são muitas! Podem estar no Amazonas, em Paris ou aqui do lado de minha casa. São essas que valem a pena. Por isso, caríssimos, não estranhem se, de repente, você não fizer mais parte da minha lista de amigos no Orkut. Até lá eu só quero os verdadeiros.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Às vezes...

... Eu me sinto tão, mas tão frustrada...

domingo, 11 de novembro de 2007

2007 passou como um furacão. Essa semana me surpreendi quando entrei no shopping e vi toda aquela decoração natalina, com direito a neve e tudo. Confesso que adoro essa época, sentimentos bons me tomam a alma, lembranças gostosas invadem minha mente, dá uma saudade da infância, dos amigos secretos do final do ano no Vera Cruz.

Aí me dei conta que cresci e que este será meu último natal solteira e aí eu, em pleno shopping, fiquei com os olhos cheios de lágrimas. Confesso que eu tenho um sério problema com essa coisa de crescer, virar adulta... Sério problema mesmo, daqueles que mereciam uma terapia. Às vezes acho que eu seria feliz na Terra do Nunca.

É que sendo racional eu não sei qual a vantagem de sair da casa dos pais e assumir um monte de responsabilidades, inclusive as financeiras. Ser a responsável pela administração de uma casa, lavar, passar, fazer a feira. Pra quê tudo isso se você teve a vida inteira uma pessoa pra fazer isso por você? Eu heim.. Os adultos são meio infantis.

Por isso 2008 pinta como um ano de grandes mudanças pra mim. Vamos ver como é essa história de ser adulta de verdade. Grandes expectativas. Acho que já comecei a amadurecer, a peceber que muitas vezes é preciso recuar em algumas coisas, mas que em outras é preciso mesmo insistir. Casar não significa se anular, mas mais do que nunca ser você mesma. E insistir em ser você mesma. E eu me dei conta de que estava encarando tudo de uma forma errada por causa dos meus próprios pensamentos.

Quando adolescente eu não queria casar porque achava que isso iria atrapalhar meus sonhos de correr o mundo. Costumava dizer que o mundo era bem maior do que a cidade do Recife e que eu merecia desbravá-lo. Casamento, no mínimo, não me ajudaria. Sem contar que era chocante ver uma adolescente com pensamentos tão diferente dos da maioria e eu adorava isso. Outro dia encontrei uma antiga amiga de colégio numa sorveteria. Eu estava com meu noivo e assim que ela me viu perguntou se eu tinha casado. Quando eu respondi que ainda não, mas que já estava marcado, ela disse pra ele: " meu filho cuidado, case logo porque se não ela vai correr, essa mulher vivia dizendo que não queria casar, portanto case logo!" Ai que deu uma saudade daquela época de sonhos.

Quinze anos depois eu continuo a mesma sonhadora, bem menos criativa e original. Pego-me sonhando com a casa administrada por mim, com o supermercado feito por mim, com as contas pagas por mim. E esse sim, é o meu mundo, que pode nem ser tão grande, mas que é verdadeiramente meu. E assim eu acho que virei adulta.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Não-ajuda

Eu diria que trabalhar, ainda que como jornalista, na Escola de magistratura não me ajudou ou incentivou em nada a seguir na área jurídica, pelo contrário...