sexta-feira, 27 de junho de 2008

Coisas de Laurinha

É o seguinte: Estou de saco cheio do layout desse blog! Queria mudar a template, mas não saco nada de html. E ainda fico vendo uns blogs lindos por aí, superpersonalizados e morro de inveja. Não consigo fazer. Então estou estudando a possibilidade de um novo blog. É isso mesmo, mais pra minha coleção de um milhão, trezentos e cinquenta e nove mil blogs. E daí? Nossa vida também não é assim: um eterno recomeço? Se realmente mudar, posto aqui o endereço.

terça-feira, 24 de junho de 2008

desconfiança

E num é que hoje uma mosca posou atrás da minha orelha... O que será que aquela pessoa quis dizer quando disse aquilo???

...

Tédio

Assim, sabe, eu estou meio de saco cheio da vida que estou levando. Chego no trabalho, às 8 da manha, invariavelmente com sono. Mas, não é apenas do sono biológico, daquele que a gente precisa para sobreviver. Chego com sono do próprio trabalho, se é que me entendem. Essa semana ao atender mais uma ligaçãosemfim de mais uma pessoaqueachaqueseuproblemaéomaiordomundo pensei “o que estou fazendo da minha vida?”
Sinceramente, eu não investir tanto em estudos, em cultura, em conhecimentos para me limitar a atender telefones e ouvir, na grande maioria das vezes, besteiras. Tô contribuindo muito pouco para um mundo melhor. Sinto-me tão limitada, presa, frustrada...

Depois de uma manhã entediante, saio correndo, almoço correndo e chego, esbaforida, ao Juizado. A tarde passa a passo lentos, eu trancada dentro de uma claustrófobica sala, lendo processos. O máximo de contato com o mundo está no computador, que não uso para acessar a internet.Saio de lá por volta das 8, 8 e meia da noite.

Depois da experiência frustrada (e frustrante) no Juizado Criminal do Cordeiro, eu deixei bem claro para a coordenação dos juizados, dos voluntários, para Deus e mundo (e mais alguém) que eu não tenho condições de estar lá às 13h. Que não posso preterir o emprego que me sustenta ao que apenas me explora. Eu sei que essa minha sinceridade incomoda muita gente, desperta, talvez, a ira e a inveja de pessoas que gostariam de ter a coragem de dizer: “olha, pra mim só dá se for assim, mas fique a vontade para não aceitar, eu só não quero constranger ninguém”.

Mas, não tem jeito. Ontem soube que sou mais famosa do que poderia imaginar. Soube que tem gente que eu nem sonho que existe que anda fazendo comentários ao meu respeito. E eu agora virei “a complicada”. Sou sim, sou porque eu trabalho doze horas praticamente initerruptas, porque eu faço o melhor, porque me esforço 100% até pra atender ligações de pessoasqueachamqueseuproblemaéomaiordomundo e, sobretudo, porque eu jogo limpo e nunca, jamais, em tempo algum puxo o saco de chefe, de juiz, de promotor... Mas, infelizmente, tem muita alma por ai que fez disso sua profissão, que usa o tempo para “cuidar” da vida dos outros e que têm a “sindrome do pequeno poder”.

O máximo que terão de mim é esse texto e eu, confesso, gostaria muitooo que lessem. E que depois fossem cuidar da própria vida. Obrigada.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Saudades de mim

EU TENHO SAUDADES de tudo que marcou a minha vida...
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...
SINTO SAUDADES de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
SINTO SAUDADES da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou vir a ter, se Deus quiser...
SINTO SAUDADES do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro...
SINTO SAUDADES do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
SINTO SAUDADES de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu;
de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
SINTO SAUDADES dos que se foram e de quem não me despedi direito; daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre; de coisas que eu tive e de outras que não tive mas quis muito ter; de coisas que nem sei que existiram mas que se soubesse, de certo gostaria de experimentar;
SINTO SAUDADES de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...
SINTO SAUDADES do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava totalmente, como só os cães são capazes de fazer,
dos livros que li e que me fizeram viajar,
dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade;
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que, não sei aonde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia sentir SAUDADES em japonês, em russo, em italiano, em inglês,
mas que minha saudade, por eu ter nascido brasileira, só fala português embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Sinceramente... sinto saudades da pessoa que um dia eu fui
e que tá difícil de voltar a ser.

entendimento

Meu Deus, eu falo russo? Ou alguma língua arcaica que não existe mais? Pelamordedeus, eu não aguento mais falar coisas óbvias e as pessoas me olharem como se eu falasse grego! Vamos brincar de prestar atenção?!?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O Visconde de Sabugosa e a minha infância

Recebi agora uma notícia que me deixou triste. Morreu o ator André Valli, o eterno Visconde de Sabugosa. Ele tem a cara da minha infância. E bateu uma saudade daquele tempo que não volta mais. Das manhãs que eu gritava por Santina (outra saudade) e ela parava todo o serviço para vir assistir o "Sítio" comigo. Saudades de sonhar em ter o pó do pirlipimpim que me levaria ao Reino das Águas Claras, de dar as minhas bonecas a pílula falante, de encher a boca d´água com os bolinhos de chuva da Tia Nastácia, mesmo sem ter idéia do gosto que aquilo tinha. Saudade de me inspirar em Narizinho e me imaginar em cima de uma grande árvore chupando jabuticaba, do desejo de brincar com Pedrinho e o Saci e o medo da Cuca e do Minotauro. E o Visconde?? Ahh.... como ele era inteligente! Queria tanto, tanto ter um laboratório como o dele e ser admirada pelas idéias e soluções brilhantes...

Pois é, minha infância não seria a mesma sem os personagens de Monteiro Lobato, eu não seria a mesma se não tivesse tido o meu pai lendo pra mim todas as noites "Reinações de Narizinho". Fez parte da minha formação. Fica o meu registro e a minha saudade...
Hoje li uma nota na coluna de Roberta Jugmann, do Jornal do Commércio, que me inspirou a escrever sobre uma coisa que há muito me incomoda: a poluição sonora no Recife. Eu nem sabia que a cidade é comparada a Lagos, na Nigéria – considerada a mais barulhenta do mundo. Conversando uma vez sobre o assunto com meu amigo Robero Holanda, ele disse: “Pra mim essa barulheira toda representa uma total falta de cidadania”.

E é a mais pura verdade. Os carros de som passeiam pela cidade a todo volume, sempre vendendo alguma besteira e em um português de deixar até jogador de futebol de cabelo em pé. E tem ainda os motoristas que usam a buzina como extensão da própria garganta. Nada me irrita mais que estar parada em um semáforo e ele mal abrir o carro atrás já buzinar. E em 99,99% o “apressadinho” sai tão rápido quanto uma tartaruga – com todo respeito a essas.

E as buzinas que os torcedores de futebol obrigam todos a ouvir, crentes que são “músicas”. Eu não sofria muito com isso porque morava numa rua residencial, onde a maioria dos passantes eram os próprios moradores, mas agora morando nos Aflitos e na rua do Estádio do Náutico... durante as 24 horas sou obrigada a ouvir essas pérolas. E o povo parece que é meiburro: os rubros-negros, por exemplo, acreditam que todos os alvirrubros moram dentro do Estádio, porque não é possível uma coisa dessas. E a buzina do Náutico também é ridícula! Ô povo sem noção!

Cada dia me convenço mais que educação é a basa da cidadania.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

meia-explicação

O problema de ter um blog é que todo mundo acha que sabe do que você está falando. Dá até vontade de explicar, olha, sabe o que foi, é que eu encontrei uma mina muito mala que ficou falando coisas muito desagradáveis e inconsistentes e praticando a arte de ser invasiva na minha mesa de bar só porque achava que sabia de algo e que me conhecia profundamente. Não precisam ficar me pedindo desculpas, não estou me irritando com ninguém, apenas com as pessoas que acham que sabem. Tem também aqueles que acham que você está falando deles. Ou com eles. Tudo errado! Mas aí, né, vou fazer o quê?

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Bairrista

Vou te contar, deve ser muito ruim ser torcedor do Sport, viu? Inventei de torcer por Pernambuco ontem e só tive raiva!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Prometer e não cumprir, mania de brasileiro?

Se um de vocês já fez reformas, mudou de casa ou precisou contratar vários tipos de prestadores de serviços ao mesmo tempo, vai entender o que vou dizer: passar por isso é simplesmente enlouquecedor!!! É uma pequena amostra do que acontece em várias outras esferas no nosso País.

"Como nos portamos com falta de respeito para com o próximo, acabamos achando, lá no fundo, que não somos “tão bacanas” assim. E se não somos bacanas, não merecemos ser tratados como tal... Assim, quando alguém falta com o respeito conosco, aceitamos, como se fosse uma justa punição por nossa própria atitude de descomprometimento. E começa tudo de novo..."

Promessas não cumpridas, serviços pela metade, prazos prorrogados... e prorrogados... e prorrogados uma vez mais. A palavra “comprometimento” parece ter sido permanentemente abduzida de nosso planeta! Talvez esteja lá perto de Marte, ou de Plutão... ou em outra galáxia talvez!

E tem mais! Se você for daqueles que costuma fazer tudo corretamente e por isso se sentir injustiçado e decidir reclamar, a sensação será pior ainda.

Será olhado como se fosse algum tipo lunático vindo de um outro planeta, ou um coitado e ingênuo que ainda “não sabe que assim é que funcionam as coisas por aqui”. Esse pensamento virá acompanhado de um risinho malicioso, se você prestar atenção, perceberá.

Passei por tudo isso recentemente, o que me fez pensar: quais serão as raízes desse comportamento? Por que será que nós, brasileiros, pecamos tanto quando se trata de comprometimento, responsabilidade e respeito? Por que será que a nossa palavra vale cada vez menos? Por que somos capazes de mentir sem nem ao menos ficar com as bochechas vermelhas? (Nem ao menos levemente rosadas, eu diria).

Ah... como falta ética nos dias de hoje...

Será que isso acontece em função de uma ênfase no crescimento, sem que as bases sejam fortalecidas e estruturadas para suportar o aumento de demanda?

Será que nos sentimos tão pequenos a ponto de acreditar que só conseguiremos seguir em frente às custas de iludir o próximo?

Será que se deve a uma enorme falta de auto-estima coletiva?

Por mais que tenha pensado, confesso não ter chegado a nenhuma conclusão definitiva, a não ser a de que não estamos “nem aí” para as outras pessoas. Parece existir uma plaquinha pendurada lá no “teto” do Brasil onde está escrito : “Salve-se quem puder!”. A lógica parece ser a seguinte: se para me salvar eu precisar mentir, iludir, enganar, prometer... eu mentirei, iludirei, enganarei e prometerei; sem culpa, afinal a plaquinha me dá a permissão para agir assim. Além disso... todos já sabem que “é assim que funciona”.

Para piorar a situação, enquanto povo, somos conformistas, aceitamos tudo sem reclamar, o que permite que esse modelo de desrespeito se perpetue. Recebemos um produto com atraso, pela metade, imperfeito e ainda agradecemos com um irritante sorriso em nossa face. Quanto muito nos calamos. Por que somos assim?

Vejo um círculo vicioso nessa questão que funcionaria mais ou menos assim:

1. Alguém nos desrespeita.
2. Nos sentimos lesados e acreditamos que temos o direito de revidar.
Então desrespeitamos o outro.

Como nos portamos com falta de respeito para com o próximo, acabamos achando, lá no fundo, que não somos “tão bacanas” assim. E se não somos bacanas, não merecemos ser tratados como tal... Assim, quando alguém falta com o respeito conosco, aceitamos, como se fosse uma justa punição por nossa própria atitude de descomprometimento. E começa tudo de novo...

Me parece que para sair disso precisamos fazer uma escolha difícil. Precisamos resgatar nossa auto-estima agindo de maneira que nos sintamos orgulhosos de quem somos. Precisamos agir de maneira tão respeitosa que, lá no fundo de nossa alma, um letreiro gigante comece a emanar uma nova frase, em um neon pink “supermega brilhante”:
“Eu sou bacana e mereço ser respeitado!”

Só quando nos sentirmos dignos, é que seremos capazes de nos indignar com a falta de respeito alheia a ponto de tomar alguma atitude, lutar por nossos direitos, manifestar a nossa insatisfação, exigir mais respeito nas relações!

São muitas as formas de se fazer isso, nem vou entrar nessa questão. Hoje o que me importa é tocar aquele ponto lá dentro de você que sabe que ninguém merece o que anda acontecendo por aqui!!! Precisamos mudar, e precisamos mudar logo! E temos que começar por nós mesmos.

É claro que para isso precisaremos ter autoconfiança o suficiente para encarar aqueles que nos chamarão de bobos, de idiotas talvez, por estarmos agindo eticamente quando “ninguém o faz”.
Eu lhe digo... não importa o que os outros pensem ou digam, não traia os seus princípios, procure agir respeitosamente, faça com que suas palavras tenham valor, paute suas atitudes por valores como verdade e comprometimento. Não jogue sua credibilidade fora. Nunca. Ela é um de seus bens mais preciosos, acredite.

Mesmo que algumas vezes você se decepcione com as pessoas, existe uma pessoa que nunca o decepcionará: você mesmo.

E tenha certeza: quando nos sentimos bem a nosso próprio respeito, quando acreditamos que somos pessoas “bacanas”, inconscientemente abrimos as portas para que as boas coisas da vida venham até nós.

Não podemos mudar o mundo, é uma verdade. Mas podemos heroicamente resistir, manter nossa chama acesa mesmo em meio à escuridão. Podemos continuar sendo o melhor que existe em nós ao resistir, ao não nos permitir ser tragados por essa onda coletiva de absoluta falta de consideração.

A meu ver esse é o maior desafio pelo qual passamos e talvez uma das maiores formas de fazer diferença nos dias de hoje.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Chororô de perdedor

Todo mundo sabe, eu sou ALVIRRUBRA. E tenho muito orgulho disso. É uma paixão desde pequena, alimentada por meu pai. Era ele quem me levava para "o balanço do Náutico" e para a "piscina do Náutico". Tenho lembranças tão fortes e tão boas dessa época. Do Náutico eu posso falar de carteirinha e de bastidores.

Como jornalista, trabalhei durante algum tempo como repórter nos Aflitos. Nessa época aprendi a separar a torcedora da profissional. É impressionante como a primeira desapareceu naquele tempo. Conseguia até torcer pelo Sport, porque sabia que o sucesso dele era abertura do mercado de trabalho, sucesso pra todos os envolvidos. E eu era bem tratada por todos, era amiga de todos. Às vezes até psicóloga. Conquistei a confiança de dirigentes, jogadores, comissão técnica e até mesmo dos torcedores. Consegui grandes e memoráveis "furos".

Mas, o tempo passou e o dinheiro não pintou. Vi que era a hora de sair de campo e desvincular minha imagem de jornalista esportiva. E consegui. Hoje alguns colegas se espantam quando sabem que eu entendo alguma coisa de futebol. Tenho saudades daqueles tempos, mas só voltaria a trabalhar com esportes se tivesse o mínimo de estrutura.

Ontem estava no Estádio dos Aflitos, que diga-se de passagem é meu vizinho. Vi in loco tudo o que aconteceu na partida entre Náutico e Botafogo. Mais, vi também a gravação da transmissão da TV durante toda a confusão, vi reportagens, li os jornais, li as notícias da internet. Acreditem, quando estamos errados eu sou a primeira pessoa a admitir e condenar.

Mas ontem toda a confusão que aconteceu teve um só culpado: o destemperado jogador do Botafogo André Luiz. Durante todo o jogo ele xingou, deu pontapés, reclamou. Tanto que já tinha um cartão amarelo. E mereceu mesmo ser expulso. Quem se deu ao trabalho de ler as regras do futebol sabe que a recomendação para o árbitro é colocar pra fora o jogador que der o carrinho, isso independente de acertar ou não o outro atleta. Por isso nem vou entrar no mérito se ele acertou ou não o lateral alvirrubro Ruy.

O fato é que depois da expulsão o camarada continuou a arrumar confusão. Será que ele, suponho, atleta profissional, não saiba que teria que ir para os vestiários e não para o banco de reservas? Será que chutar violentamente uma garrafa cheia de água em direção a um monte de gente não é atitude agressiva? Será que fazer gestos com os dedos não é uma forma de violência? Eu vi tudo isso de perto e comentei que não entendia como uma pessoa que se diz profissional poderia agir daquela forma. Sim, porque se eu fizer metade daquilo no meu ambiente de trabalho eu estaria demitida por justa causa. E ainda me receitariam remédio controlado!

O que aconteceu depois disso foi apenas conseqüência. Não gosto de violência, mas também não gosto de mentiras ou de meias-verdades. Quando a policial tocou no braço dele não foi de forma grosseira. André Luiz, convenhamos, não tinha razões para xingar a tenente. E eu não vi nenhum jogador apanhar da polícia. NENHUM.

Também estão falando que o jogador não poderia ter saído no meio da torcida. Primeiro que isso não é verdade. Tanto que ele saiu sem nenhum arranhão. Ele foi retirado pelo portão de emergência, precisou dar cinco passos até entrar na passarela que já dava acesso a delegacia móvel instalada no estádio. E saiu por lá porque os seguranças do Botafogo, que estavam dentro dos vestiários, ameaçavam entrar em confronto com a polícia. O que teria acontecido se a porta tivesse sido aberta?

Eu nunca aceitei essa história de preconceito contra o povo de Pernambuco, do Nordeste. Sempre achei isso uma teoria da conspiração e, no máximo, uma ignorância muito grande de gente que simplesmente desconhece a realidade. Era como se eu achasse que no Rio de Janeiro SÒ tivesse traficante.

Mas hoje eu amanheci estarrecida com o que li e ouvi da imprensa nacional. Tudo deturpado, cheio de meias-verdades. Eu li até que um cidadão que parece ser o Presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro e que estava na Austrália (!) teria pedido que os jogos de futebol fossem proibidos em Pernambuco! Fala sério, né?

Estou decepcionada com tudo que li e ouvi. Fiz questão de ver os programas de esporte exibidos pela tv aberta e a fechada. Me senti como se vivesse em um outro país. Aprendi em Jornalismo que devemos ouvir as duas partes envolvidas na história. Mas, o que vi foi o Sr. Bebeto de Freitas com espaço ilimitado para falar o que queria, fazer as acusações mais absurdas. No máximo o que vi foram duas sonoras grotescamente editadas. E de edição eu posso falar, pois é o meu trabalho diário.

No final das contas eu reafirmo a minha certeza de que essas pessoas não passam de ignorantes, de gente que sabe muito pouco (pra não dizer que não sabem de NADA). É mais um caso de gente escandalosa que quer esconder seus erros e sua incompetência chamando atenção pro que não importa. É o caso do Sr. Bebeto de Freitas. E, pensando bem, depois de ser desclassificado da Copa do Brasil, perder o técnico, levar uma GOLEADA do Náutico e ainda ter um jogador tão descontrolado e perna de pau quanto o tal do André Luiz, o que mais restaria a ele senão... Espernear? Realmente é uma situação desesperadora. E quem quiser que dê ouvidos a tanta asneira!