segunda-feira, 28 de julho de 2008

Piada Interna

A "mulher das trevas" gosta mesmo é de "Homem Morcego"... HAHAHAHAHAHAHAHAHAH

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Saudade

Há mais de um ano não tiro férias. Agora, férias de verdade mesmo, daquelas de não ter compromissos, de viajar, de esquecer o mundo... Essas eu nem sei como são! O preço de sempre ter dois empregos. Pra não dizer que não tive, em março passei cinco dias em Natal, na lua de mel.

E eu ando, pra variar, tão cansada, tão estressada... Aí durante os poucos minutos que me permito vagar sem compromissos pela internet vi umas fotos de Luana Piovani na praia. E lá estava a legenda pra me matar de inveja: ela foi embora ao cair da tarde! Adoro, amo ir a praia durante a tarde. O sol é mais ameno, a brisa corre fresquinha, sem contar que o pôr-do-sol é lindo, coisa que me deixa em paz e feliz. Ver as fotos me trouxe saudades de minhas amigas. Saudade de ir pra Boa Viagem com Rosângela em plena quarta-feira e ficar até cansar. Saudade das palhaçadas, das conversas sem-pé-nem-cabeça, dos sonhos, expectativas... Lembro-me de um dia em que ela virou a cadeira de frente para a avenida e eu, claro, continuei olhando para o mar e fiquei falando, falando, falando... Depois me dei conta que ela não estava interessada na direção dos raios do sol e sim nos garotos sarados que jogavam futvolei mais acima.

Mas, saudade, saudade mesmo eu tenho da parceria Laura-Vivi-Karla, as três repórteres que mais sabiam dos bastidores do futebol pernambucano. Ainda ontem revi na memória o dia em que fomos jogar bola na praia. Parecíamos três meninas (e éramos) correndo pela areia. No final da tarde, quase noite, entramos no mar. Ainda não existia a neurose da violência, muito menos tubarões. E cantamos. Com a voz e com a alma.

“Eu não to aqui pra sofrer
Vou sentir saudades pra quê?
Quero ser feliz
Bye, bye tristeza
Não precisa voltar”
...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Numerologia


Responsável, disciplinado, produtivo e digno de confiança. Quem tem o 4 como número da aparência transmite a sensação de viver sempre com os pés firmes no chão e de valorizar a estabilidade. Racional e dotado de bom senso, não é do tipo que se deixa seduzir por idéias e planos que não se mostram viáveis na prática. Atenção: a seriedade, o perfeccionismo e o senso de dever que demonstra até nas atitudes mais corriqueiras podem levá-lo a dar a impressão de ser uma pessoa inflexível e muito crítica tanto consigo mesmo como com os outros.
CORES: azul-esverdeado, azul-marinho, pink.
PEDRA: ônix negro.
CURIOSIDADE: QUEM ME CONHECE, ESSA DISCRIÇÃO BATE?

Sou Yin


PREDOMÍNIO DE YIN

A energia mais atuante em você – ou seja, a que caracteriza sua personalidade ou, pelo menos, a fase que está vivendo – tem como atributos a suavidade, a sensibilidade e a passividade. Você é uma pessoa sensível, flexível, aberta, imaginativa e dispõe de talentos criativos e artísticos. No trato diário, atributos como solicitude, tolerância e gentileza conquistam os outros e abrem portas e oportunidades. Com uma índole mais tímida e retraída, você tende a ser alguém fechado ou pode estar passando por momentos de introspeção a fim de reunir forças para dar impulso a seus projetos. No geral, pode se sentir inativo, letárgico, sem iniciativa, confuso em relação a seu real valor ou, ainda, com dificuldade para estabelecer metas. No corpo, o excesso de yin se traduz em sintomas como sensação de esgotamento ou de frio, suscetibilidade a gripes e resfriados, preguiça e dificuldade para sair da cama pela manhã.

Como equilibrar a energia: para amenizar o excesso de energia yin e estimular o fluxo da força yang, o especialista em medicina chinesa Norvan Martino Leite sugere meditação, alimentação e prática de e xercícios. Na hora de escolher uma atividade física, opte por aquelas que estimulem a concentração e coloquem ênfase nos movimentos, como tai chi chuan, qi gong, lian gong e ioga. Coma mais carne vermelha e incorpore à dieta verduras amargas (como chicória e escarola), berinjela, couve-flor e condimentos que aquecem, como gengibre, pimentas e mostarda, entre outros. Inclua a meditação, durante cinco minutos, pelo menos, em sua rotina diária. Ela ajuda a acalmar e disciplinar a mente.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

T-P-M

O problema todo é uma falta de perspectiva bestial.

Não é que não tenha nada acontecendo. Tem. Tem milhares de coisas acontecendo. As possibilidades se derramam como alguma metáfora estúpida, as coisas acontecem, acontecem, acontecem o tempo todo. Mas nada disso me interessa realmente. Todas essas possibilidades são apenas dinheiro (pouco, muito pouco) na minha vida. "Apenas". É claro que dinheiro vai me trazer várias coisas que eu quero, toda a independência que eu preciso e todas as futilidades que eu almejo.

É claro que eu fico mordendo as pelezinhas dos dedos quando não tenho dinheiro, e quando tenho posso comprar minhas bolsas, meus livros, posso cortar meu cabelo no Set Paço Alfândega e posso comprar vários cds e dvds e jantar onde eu quiser. Mas eu vou continuar aqui, atolada em Recife, Brasil, vendo aquelas pessoas estalando os dedos e achando que estão abafando, achando que são o centro do mundo, achando que aqui é o lugar.

Eu nunca achei que aqui fosse o lugar. Com 16 anos eu quis ir para a Itália, passei em todos os testes do intercâmbio, mas continuei na província. Dezessete anos já se passaram e hei, já está na hora de tomar um outro rumo. Eu quero ir embora daqui. Embora, embora. Fazer a malinha e me mandar para um lugar onde eu me sinta acolhida. Mesmo que a concorrência seja feroz. Aqui tem nada do que eu quero.

E é por isso que eu ando carrancuda pelas ruas, sem nem mais som pra cobrir a barulheira dos infernos porque meu ipobre estragou. Gostaria de dizer que nada me impede. Mas ninguém vai me deixar ir embora com o meu marido. Nem ele mesmo, afinal de contas. Quem mandou, não é mesmo? O instinto mandou e agora é meio tarde para pensar nisso. Mas o que eu sei é o seguinte: eu preciso sair daqui. Preciso sair daqui em nome da minha sanidade, em nome do meu amor-próprio, em nome de tudo que eu sempre acreditei e que simplesmente não dá pra acreditar aqui neste lugar onde eu vivo.

Nem ganhando grana, muita grana. Eu não sei viver na bolha. Preciso sair na rua e me sentir bem, segura. Estou me sentindo acuada. A violência assusta, perturba, me deixa esquizofrênica. Os prédios estão se dobrando sobre mim. Meus amigos que ganham grana conseguem viver felizes. Eu tento acompanhar a felicidade deles. Mas não sou capaz dessa felicidade. Porque nada do que eu quero está aqui. Eu preciso cair fora. Nem que seja pra descobrir que eu estava errada e voltar.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

respostas

Contas, contas e mais contas. E dinheiro que é bom, só com o sinal de – na frente. Conseqüência? Angustia, angustia e mais angustia, o abuso quis tomar conta quando percebi meu celular bloqueado, de novo. A vontade que me deu foi de desligar a porcaria e esquecer do mundo.

Respirei fundo, comi uma maça e fui buscar textos interessantes na Net. Achei um bem legal sobre “culpa”, igual a que estava sentindo por estar navegando na internet e não fazendo os processos. Dane-se. Sejamos sincera comigo mesma: eu odeio isso aqui. Ah... E cá pra nós, porque deveria adorar?

Aí li um negócio bem bacana: Esperamos demais dos outros quando deveríamos esperar de nós mesmos, não das outras pessoas. E né verdade? Porque eu espero tanto dos outros? Que me protejam, que me poupem, que me entendam, que me reconheçam, que me amem... Ahhhhhhh, então o negócio é comigo mesma!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Estou boquiaberta com essa informação aqui

quinta-feira, 3 de julho de 2008

falta

Dei uma pausa no trabalho agora e meu pensamento voou longe. Meu Ayrton estaria com 48 anos, quase um cinquentão. Fiquei a imaginar como estaria seu rosto, quais rugas teria ganhado, que expressão teria, o que estaria fazendo, ainda faria parte da minha vida de forma tão intensa? Quais seriam suas opiniões sobre os fatos de hoje? Teria tido filhos? Quantos? Quais seriam seus nomes?

Que SAUDADE! Imensa, intensa, doída... E eu não consigo conter as lágrimas, o choro chega compulsivo, porém repreendido. E lá se vão longos 14 anos, dois meses e 3 dias.

A morte é cruel pelo rastro de vazio que deixa. A presença constante da ausência. O vácuo que se perpetua. O tempo é incapaz de apagar a dor, pelo contrário, às vezes aumenta. Aumenta à medida que todas aquelas perguntas ficam sem respostas. E ficarão pra sempre.

Resta-me, então, a lembrança.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Amei isso...

"A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo."
Fernando Pessoa

Ansiedade e Revolta - minhas parceiras

Ansiedade

Eu estou num dilema triste. Não sei o que fazer com minha vida profissional. Umas coisas estão pintando, mas ainda naquela fase das propostas. Se não fosse minha amiga-irmã-e-sócia Flávia Harten eu não sei o que seria de mim. Trabalho o dia inteiro e não posso estar tão presente na elaboração e apresentação das propostas, tenho feito o possível e até aqui até que deu pra atender a todos, mas sei que isso não será por muito tempo.

E eu fico numa ansiedade monstra pra definir as coisas. Mas, não posso atropelar as coisas, afinal posso acabar ficando sem nada e, neste momento, nem posso sonhar com tal possibilidade. Resta-me permanecer nesse corre-corre sabe Deus até quando.

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Revolta

Nada, mas nada neste mundo me deixa mais irritada que falta de educação. E quer ver um lugarzinho pra ter gente mal educada? Fila de caixa eletrônico! Putaquepariu, tem gente que ou acha que é a única pessoa do universo ou ta mesmo cagandoeandando pro resto da humanidade. Particularmente, acredito na segunda opção.

Eu não levo de jeito nenhum, por exemplo, mais de duas contas para pagar nos caixas rápidos fora dos bancos, especialmente onde há apenas um. Outro dia eu quase enfartei com um cidadão na minha frente. Foi no Bompreço e fiquei toda feliz quando vi que havia apenas uma pessoa. Pois você acredita que essa pessoa passou exatos 40 minutos na máquina? E ele errava, começava de novo, depois o código de barras não lia, ele insistia, depois digitava manualmente, errava, começava de novo... e, detalhe, a cada operação realizada ele tirava um extrato. Quando eu pensei que ele tinha acabado... o camarada tirou outro cartão do bolso e começou tudo de novo. Caraça!!! Eu batia o pé, eu fungava, resmungava e... ele nem aí, ainda assobiava! Agora me diga: era ou não gozação comigo? Queria ter personalidade pra armar um barraco.

Barraco que quis dar também hoje no Banco do Brasil – sempre ele – do shopping Tacaruna. Aproveitei a hora de almoço que não tenho para depositar, “antes das quatro”, um dinheiro que o marido pediu. Passei direto para a Agência lotada para depois comer. Resultado: passa das quatro e eu em jejum. Tudo porque tinha uma feladaputa que tirou, sem mentira, o contracheque do ano inteiro. Ela imprimia, ficava lendo, depois calmamente tirava outro, lia... e mais outro. A cada operação ela precisava digitar a senha e a seqüência numérica porque ela demorava muito entre um pedido e outro. Ao final tirou o extrato da conta e fez um pagamento. Foi tão absurdo que até a senhora que estava na fila ao lado comentou como uma pessoa podia achar que estava sozinha. O rapaz fantasiado que estava na outra fila também comentou “até eu vibrei que ela foi embora”. Por aí você tira o drama.

Aí, fui para outra fila, porque precisava retirar dinheiro para pagar o estacionamento do shopping. Definitivamente hoje não era dia para eu ir a um banco. A ignorante que estava na minha frente errou na escolha do pagamento, pediu ajuda ao funcionário do banco. Recomeçou, o telefone tocou, ela atendeu, conversou e... esqueceu o que fazia. Resultado? É, isso mesmo, começou de novo. E mais uma vez. Quando terminou uma, começou outra... e eu que desisti. Avistei uma enrolada que estava parada na frente do caixa esperando que o único funcionário que existia se liberasse para atende-la. Aí não pensei duas vezes, cheguei nela e pedi licença para sacar o dinheiro. Se ela gostou eu não sei, só sei que não agüento mais gente maleducada!
Meu sonho é um dia também está cagandoeandando pro resto do mundo. Acho que neste dia serei mais feliz. Ou não.

Ma che senso ha ascoltare e non cambiare?

Desde ontem que não estou muito bem. Na verdade, isso vem de algum tempo, mas ontem parece que a coisa chegou ao limite. Fiquei com medo. Parecia queo oxigênio havia sumido e o peito começou a doer. Antes que pirasse, resolvi tomar um banho longo e ser sincera comigo mesma. Questionei tanto o que se passava, o porque dessa insatisfação que se materializa em forma de gordura. Sem resposta.

A insatisfação é comigo, é com minha personalidade, tantas vezes fraca; com minhas atitudes, tantas vezes indo de encontro àquilo que quero. Aprender a dizer não, fincar o pé quando não concordar com alguma coisa. Coitado deAdonis, reconheço que todos os nãos possíveis, toda a resistência possível acabam sobrando pra ele. E como sou uma boba de descontar na pessoa mais próxima, mais amada, mais importante.

Coloquei um DVD de Laura Pausini e fui lembrar quem era eu, quais os meus sonhos, por que e em que momento os abandonei, quais os meus objetivos, porque deixei de tê-los, fui me perguntar onde estava aquela pessoa que sempre achou que o mundo fosse grande demais para se contentar em viver trancada em uma sala. Onde Laura se escondeu? Por que se tornou tão covarde, porquê? Acho que estou fazendo tudo, tudo errado. E agora?

Resolvi relaxar e deixar as respostas chegarem. Sem medo, sem censura, sem resevas. Dormir muito e bem. Acordei lembrando de um sonho. Nele eu conversava com um amigo, jornalista esportivo. Estávamos num estúdio de Rádio, fora do ar, discutindo futebol. Pensem num sonho bom, numa sensação prazerosa de realização. E acordei com uma das respostas.
Luz no fim do túnel.
...

terça-feira, 1 de julho de 2008

Desestímulo

Eu até queria gostar da área jurídica, vibrar com o trabalho, sentir prazer, me empolgar. Desde a faculdade, esta é a minha terceira tentativa de trabalhar com os processos, mas tudo o que consigo é olhar para o relógio de minuto em minuto. Que angústia! Que vontade louca de sair correndo, de desaparecer, de não tocar mais no assunto. Sei que tudo na vida tem um propósito e um dia descubro porque eu entrei na faculdade de direito e, mais, porque me formei. Consegui com isso mais cobrança, cobrança e cobrança.

O fato é que eu não agüento ficar trancada numa sala, olhando para um monte de processo, sabendo que a justiça simplesmente não será feita, pelo menos na maior parte dos casos. Sem contar que o dia inteiro é de reclamações e de todas as partes. Funcionários, juízes, defensores, advogados, população... e, claro, eu! E ainda escuto a "Excelência" perguntar o que está fazendo "aqui" depois de tanto estudar. E eu, voluntária, me pergunto o quê?

SOCOOOOOROOOO!!!!