domingo, 6 de setembro de 2009

Poesia

Achei essa poesia nesse blog aqui: www.feitadefe.blogspot.com e amei.

Onde está aquela menina?
Se reinventou, escreveu novas histórias.
Se perdeu no tempo.
Não quer mais rendas, nem colecionar figurinhas.
Não coleciona mais nada além das lembranças.
Não tem medo de ficar sozinha.
E até gosta da idéia.
A menina se foi.
Nos diários antigos, não reconhece nada, nem a letra – redonda, racional.
Tanta insegurança, tantas pequenices esquecidas numa folha velha cheirando a mofo.
Resolveu guarda-la só por segurança.
Com receio de ir tão longe ao ponto de perder a si mesma.
É preciso lembrar.
A menina passou por ali.
Aquela que morreria de velhice aos 30 anos.
Que iria casar com o primeiro amor.
Que seria veterinária e teria duas filhas.
Que teria empregada, por não saber cozinhar.
Dela ficaram os hábitos de observar, pensar, escrever.
A quietude não mudou.
E assim, quieta, como quem passeia, ela caminhou para longe...
Para onde vai a menina?

5 comentários:

Gilmara Alvin disse...

Super me identifiquei com essa poesia. Já roubei viu?
beeeeeeeijo!

BETA FERNANDES disse...

Este texto é meu, Amiga????

Laura disse...

Betica, não foi do teu blog que peguei não... até coloquei no início do post o endereço do blog que copiei. Nem sei, na verdade o nome da pessoa. Mas está lá, dá uma olhadinha e ver se é teu. Se for... eita "blogosfera" pequena!!!! www.feitadefe.blogspot.com
Beijos

BETA FERNANDES disse...

Não, Amiga... Eu sei que não é meu.. eu estou brincando... Porque o texto e minha caraaa

Laura disse...

Ôooo Beta, eu que sou lesa mesmo e não entendi. Mas, Freud explica: moooorro de medo dessa coisa de plágio, copiar os outros. Aí me preocupei bastante com isso e com a identificação da autora. Hehehehe