quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Campanha

Amanhã a gente vai exibiresse vídeo no jornal. Fiquei tão impressionada com a produção que resolvi postar aqui. Foi um vídeo feito na Irlanda para uma campanha contra a velocidade no trânsito. Tão bom se as pessoas se conscientizasse... É só clicar no título

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

OBJETIVO

Meta para 2009: ficar RICA.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Tempo, tempo, tempo...

É preciso cega e pé atrás
olho vivo, faro fino e... tanto faz...
é preciso saber de tudo e esquecer de tudo:
fé cega e pé atrás
tá legal, eu desisto: tudo já foi visto
olhos atentos a qualquer momento: é preciso acreditar
tudo bem, eu acredito: tudo já foi dito
olhos atentos a todo movimento: é preciso duvidar
viver não é preciso e nem sempre faz sentido
é preciso muito mais fé cega e pé atrás
a neblina encobre o Cristo e a lagoa
se ilumina
com edifícios de cabeça pra baixo e refletores do Jockey Club
na outra janela o sol sempre brilha
o risco é calculado: videoguerra, vídeoreinodoscéus
videoguerra, vídeoreinodoscéus
é preciso fé cega e pé atrás
olho vivo, faro fino e... tanto faz...
é preciso saber de tudo e não pensar em nada
fé cega e pé atrás


Realidade Virtual - Engenheiros do havaii

*******

Choque, surpresa, saudade, angustia... Bastou uma frase para meu jantar se transformar nisso tudo. O Nhoque foi substituído por um choro incontrolável, que veio de algum lugar do fundo da minha alma. De repente um monte de sentimentos veio a tona e me dei conta que o tempo passa muito rápido, passou muito rápido.


Em entrevista ao Jornal Nacional de ontem, Louis Hamilton me lembrou que extamente ontem completou 20 anos do primeiro título mundial de Ayrton Senna. Vinte anos?!? Tem idéia do que são 20 anos?


Eu me lembro, eu vivi intensamente aquele 30 de outubro de 1988. Cada minuto, segundo, cada emoção está gravada na minha mente, no meu coração como se tudo tivesse acontecido... ontem! Mas lá se vão vinte anos...


Mais grave, eu tinha apenas 13 anos, tava no começo da minha vida, cheia, repleta de sonhos, digo até que meu nome era Sonho. Eu queria ser jornalista, “viajar pelo mundo de graça e ainda receber por isso”, cobrir Olimpíadas, Copa do Mundo e, claro, a Fórmula um. Dizia que não me casaria, seria livre para fazer o que me desse na cabeça. Eu lembro que uma vez ouvi de minha cunhada que isso tudo era “ apenas sonho de adolescente”. Senti tanta raiva que nem respondi, mas me prometi que a resposta viria em forma de realizações.


O tempo passou muito rápido. Nesses vinte anos me tornei uma jornalista e também me formei em direito. Desde que acabei a faculdade em 1997 trabalho na área, mas sequer me esforcei ir a uma Olímpiada, Copa do Mundo ou mesmo o GP Brasil como simples torcedora, quanto mais como jornalista.


Ontem tive a incomoda sensação que parei no tempo e o simples fato de escrever isso me dá um frio na alma. Continuei aquela garota de 13 anos cujo ofício era sonhar. Ontem fiquei cara a cara com ela e pude ver em seu no rosto a decepção. Ela me cobrou pesado tudo. Não exatamente a realização específica de tudo aquilo, mas a postura. Disse-me que não conseguia se reconher nessa pessoa acomodada, fraca, sempre preocupada com a opinião dos outros, e principalmente insegura. Me acusou de não ter personalidade e não lutar pelo que acredito. Gritou na minha cara que vinte anos se passaram e que a tornei uma fracassada. De ser Insatisfeita com um emprego medíocre e não ter iniciativa nem coragem para mudar nada. De não impor uma opinião para não causar mal estar. De deixar as coisas como estão para não discutir. De não ter coragem de pegar a bolsa e ir embora de um lugar que a faz mal para não chatear as pessoas. E até de coisas mais simples, como querer fazer um regime e esbarrar na primeira fatia de pizza.


E aí veio a pergunta inevitável: Laura, onde você se escondeu nos últimos 20 anos?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ser Jornalista

Eu sempre sonhei em ser jornalista, desde pequena. Todo mundo até achava que era coisa de criança e que mudaria com o passar da idade. Para meu azar, as coisas só se confirmaram. O fato é que o dia a dia da profissão é muito difícil. E não falo aqui dos feriados e fins de semana trabalhados. Isso faz parte, é inerente à profissão e quem não quer trabalhar 24 de dezembro escolha outro ganha pão.

Falo é da falta de respeito dos "patrões", dos donos dos veículos de comunicação nesse Estado. Os salários são muito, muito ridículos, o que obriga a pessoa a ter mais de um emprego e a se submeter a coisas horríveis. As condições de trabalho também são péssimas, equipamentos de baixa qualidade e exigências cada vez mais absurda.

Óbvio, deu pra perceber que nem com todo sonho do mundo é possível trabalhar satisfeito e feliz. E agora ainda tem a novidade de quererem desregulamentar a profissão e não exigir mais o curso superior. Tenho certeza que esse absurdo não passará pelo Supremo Tribunal Federal.

Mas, o que me revolta mesmo, o que me deiza indignada, com vontade de mandar esse povo pra pqp foi a proposta salarial desde ano. Antes não tivessem feito proposta nenhuma. Sinto-me ultrajada, desrespeitada, feita de palhaça! Olhem a proposta que recebi por e-mail enviado pelo Sindicato:

EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO QUEREMAUMENTAR LUCRO REDUZINDO SALÁRIOS!

Os patrões querem tirar dinheiro do nosso bolso. A proposta é reduzir a remuneração de gráficos, radialistas e jornalistas. A classe patronal está condicionando o aumento salarial à redução da remuneração das horas-extras - REDUZIR em 50% a remuneração sobre a sexta e sétima horas-extras, hoje pagas a 100% e REDUZIR de 30% para 20% o adicional noturno - e implantar o banco de horas onde ainda não existe, ou seja, entre os companheiros gráficos.No caso dos jornalistas, outra proposta é que as horas trabalhadas nos domingos e feriados, hoje remuneradas a 100%, passem a ser consideradas NORMAIS (!), se trabalhadas dentro da carga horária. E mais: as horas-extras realizadas nesses dias (domingos e feriados) seriam pagas a 50%, podendo ainda metade ser compensada. Esse PACOTE DE MALDADES das empresas representaria uma REDUÇÃO de 37%, em média, no salário dos jornalistas.
Assim, em troca, os patrões propõem um reajuste de 5% para jornalistas, radialistas e gráficos, percentual bem abaixo da inflação calculada pelo Dieese no período de agosto de 2007 a agosto 2008 que é de 7,23%. Como se pode ver, NA PONTA DO LÁPIS, o que as empresas propõem é que, numa inversão perversa da lógica, os trabalhadores concedam aumento ao lucro do patronato. Isso quando, só no ramo de jornais e revistas, o lucro vai de vento em popa. No Congresso Brasileiro da Associação Nacional de Jornais (ANJ), realizado no último mês de agosto, as empresas comemoraram crescimento recorde no ano passado (8,04 milhões de exemplares diários). E só no primeiro semestre deste ano, o faturamento bruto com anúncios foi de R$ 1,65 bilhão, 20% acima do mesmo período de 2007. O crescimento da receita com anúncios no Nordeste foi de 31,65%. Cadê esse dinheiro? Está no SEU BOLSO?!Por tudo isso NÃO PODEMOS ACEITAR propostas que tornem ainda mais miserável a média salarial de radialistas, gráficos e jornalistas. NÓS MERECEMOS RESPEITO!!OS GRÁFICOS JÁ ESTÃO COM PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO À GREVE. Jornalistas e radialistas devem se preparar para agir.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Não Aguento mais!

Recife, 15 de outubro de 2008
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São 30 câmeras de segurança no Recife. Por mês, elas flagram 35 assaltos. Os ladrões são quase sempre os mesmos. Roubam e continuam nas ruas. Em Boa Viagem, na Zona Sul, as 50 câmeras foram retiradas. O governo promete 200 até o fim do ano. DP
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Uma discussão entre parentes acabou com uma pessoa internada no Hospital da Restauração (HR), área central do Recife. um sobrinho utilizou uma barra de ferro para agredir o tio, que foi socorrido para o HR com o maxilar quebrado. PE 360 graus
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Dois assaltantes foram baleados durante uma troca de tiros com a polícia na noite da última terça-feira. A dupla foi flagrada roubando um carro no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A perseguição policial só terminou no bairro do Jordão. PE 360 graus
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Uma garota de seis anos e o pai dela foram vítimas de balas perdidas na comunidade do Detran, bairro da Iputinga, no Recife, por volta das 22h da última terça-feira (14). De acordo com a polícia, a criança e o pai aguardavam a mãe da garota chegar do trabalho numa parada de ônibus, quando quatro homens armados passaram atirando, em duas motos. Testemunhas disseram que os bandidos queriam atingir membros de uma gangue rival. PE 360 graus
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Débora Nataly, 15 anos, foi encontrada morta por enforcamento nesta terça-feira (14), em um terreno baldio na Estrada de Curcurana, em Barra de Jangada, Jaboatão dos Guararapes. O caso foi registrado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que vai investigar o homicídio. JC

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dia Especial

Hoje é um dia especial e muito feliz. Hoje é aniversário do meu marido, amor da minha vida. E eu queria saber escrever coisas bem bonitas, recheadas de poesia. Mas, fazer o que se não consigo traduzir o amor em palavras?

Ainda assim, eu insisto. Principalmente porque nossa história é marcada pela insistência, desde o primeiro momento. Engraçado como o tempo passa ligeiro! Já se vão 09 anos de nossa primeira conversa, da primeira vez que liguei para desejar “feliz aniversário”. E ele fazia 24 aninhos, um bebê apenas.

Jamais imaginaria que aquele alvirrubro gente boa que insistia em conversar comigo pelo Mirc (quem não sabe o que é isso, pesquise!) apenas porque eu também era do Náutico viria a ser o meu marido, que a gente iria dividir todos os momentos da nossa vida.

Pois foi assim que o destino nos juntou. Depois disso foram tantas horas de conversa madrugada a dentro. Hoje vejo que nem eu, nem ele gosta tanto de telefone a ponto de passar cinco horas seguidas no telefone!!!

Hoje percebo que não sou mais a mesma, o estresse tem me deixado uma pessoa tensa, irritada, chata até. Reconheço. E, por ele, tento ser a cada dia uma pessoa, uma mulher melhor. Sei que tenho muito a melhorar, a crescer, mais sei de uma coisa: eu amo esse homem mais que tudo. E o admiro cada dia mais, pela generosidade, pelo humor, pela alegria, pelo coração gigante. Tão gigante que até me cabe dentro!!

Feliz aniversário marido! Que Deus lhe dê milhares de anos de vida, de alegrias, de felicidade, de sucesso, de saúde. Nossa Senhora te proteja e os anjos te guiem. TE AMOOOOOOOOOOOO!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Sonhos frustrados

Adeus sonhos de consumo.
Adeus Perfume Armani,
adeus computador, notbook e banda larga,
adeus troca de carro,
adeus importadinhos de natal
adeus guloseimas natalinas...

Malditos sejam aqueles que não entendem nada de economia, fazem suas M..., quebram tudo e eu, que não tenho nada com isso, pago o pato. Ou melhor, não pago nada... e nem compro!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Educação

Por volta das dez, onze horas da noite é certo: começa um buzinaço na minha rua. Insuportável não só pelo barulho, mas principalmente pelo desrespeito. E eu sou puta com desrespeito.
Acontece que nesse horário o caminhão do lixo passa pelo bairro recolhendo a sujeira produzida por nós, cidadãos. E todo mundo quer a rua, o bairro, a cidade limpos. Mas, ninguém pode esperar dois minutos que o caminhão pare e recolha esse lixo!
Pois é por isso que começa o inferno das buzinas. A rua fica repleta de carros de moradores estacionados, uma vez que a maioria dos prédios oferecem apenas uma vaga de garagem e a maior parte dos moradores têm mais de um carro. Resultado: o espaço restante só passa um veículo.
Mas, o do lixo não pode parar porque um bando de gente sem educação se acha mais importante que qualquer cidadão que paga impostos e quer ter o lixo recolhido! Gente que se acha que tem o direito de acordar um bebê ou um idoso que podem estar dormindo nesse horário ou pertubar o cochilo de uma pessoa doente. Que importância tem isso se ele está ali a longos dois minutos parado esperando que um trabalhador finalize o seu... trabalho?
Nesses momentos eu vejo o quanto somos (enquanto sociedade) mau educados. Tenho quase certeza que essas pessoas tão impacientes são as mesmas que jogam, sem cerimônia, lixo na rua. Como estamos longe da cidadania! E isso me irrita, me irrita muito!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Resumo

Imaginem um dia pouco produtivo. Agoram multipliquem por dois empregos. Assim foi o meu dia nesta segunda-feira: totalmente dominado pelo sono. Haja tireoíde!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Dever cumprido

Desde que me entendo por gente nunca vi uma eleição tão morna, tão sem graça. Assim, entendi que o sentimento de desesperança não era só meu. Ninguém conseguiu me convencer ou empolgar. Muito pelo contrário. Tive muitas decepções. Gente em que acreditava e que simplesmente se mostrou muito fraca. Fraca de posicionamento, fraca de caráter, inclusive.

Enfim, fui lá e votei. Fiz minha obrigação e não apenas porque é literalmente e abusivamente uma obrigação, mas porque quis dar minha opinião. E dei e não me arrependo. Até porque não votei no vencedor. Acredito que precisamos de uma alternância do poder. Tanto Recife quanto Olinda vinham de prefeitos reeleitos e agora têm prefeitos eleitos pela mesma coligação. E isso é grave. Ou vocês acham que eles não terão muita falcatrua para esconder?

Ai, ai, ai...

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Angústia cidadã

Nunca, em toda minha vida, achei tão difícil votar. Nas últimas eleições eu fiquei muito na dúvida, mas conseguir escolher o que me convenceu que seria o melhor para meu Estado naquele momento. Já não tinha a ilusão de que seria um governante 100% honesto, ético e tal, o que já me incomodou um bocado, mas ainda assim acreditava em seus bons propósitos. Não me arrependi.

Porém, esse pleito tá fogo! Quanto mais penso, mais tenho certeza que nenhum deles me agrada. E o mais grave: não confio em nenhum deles. Pelo contrário: não tenho dúvidas que nenhum(a) é digno da minha confiança. E isso me deixa muito mal. Afinal, qual nossa alternativa a não ser escolher os dirigentes de nossas cidades? Não votar, anular ou votar em branco não vai resolver nada, e ainda piora.

Explico: Quando me abstenho de fazer uma escolha outro vem e faz no meu lugar e genralmente não gosto da opção. Reparem, quantas vezes nas nossas vidas somos chamados a fazer escolhas? Até no trabalho. E o que ocorre quando você diz “tanto faz”? No mínimo, perde a moral pra reclamar, né?

E eu quero ter o direito de criticar, cobrar, exigir. Vou ficar muito mal com minha consciência se não votar. Mas, dessa vez estou numa enrascada. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. E aí?

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Pecado

Eu não gosto de farras exageradas, não bebo e gosto menos ainda – na verdade nada – de brega. Mas, hoje, no caminho para o trabalho, atrasada, às 7:20 da manhã senti inveja.

Inveja de uma turma que bebia e dançava ao som horrível que vinha de uma carrocinha. Por um momento achei que estávamos numa manhã e sábado. Plena terça-feira! Isso significa que aquela galera estava desde a noite da segunda na farra!

E eu correndo, de olho nos ponteiros do relógio e com um longo dia de estresse pela frente. Como queria aquela irresponsabilidade, aquela leveza pra mim... Mudaria, claro, o cenário e a música, porque senão, até assim, eu me estressaria...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

perguntas

Por que, quando a gente trabalha, tem que engolir tantos sapos?

Por que quando as pessoas se sentem mais prestigiadas tendem a mudar a personalidade?

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Desafio: Vencer a mim mesma

Dor de barriga, enxaqueca de enlouquecer e mais espinhas que espaço no menor metro quadrado do meu rosto (o queixo). E eu não estava ligando todos esses sintomas. Ah minha ansiedade! Ah meus medos! Ah meus fantasmas! Pois lhes digo que vencerei todos vocês, um a um. Ou melhor: todos vocês de uma só vez! E volto aqui para contar do meu sucesso.
Rezem, torçam, mandem energia positiva, qualquer coisa nesse momento serve!
Por que, às vezes, eu me sinto tão incompetente?

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Mentiras sinceras

Semana passada eu estava no auge da minha ansiedade. Juntou um monte de coisas, inclusive a TPM. Aí, já viu, né?

Corri pra minha psicóloga virtual: a internet. Cai num site que me fez puxar uma carta e desvendar uma mensagem: Everything I need comes to me at the perfect Time.

E desde então eu tô calminha, calminha e com a certeza que TUDO dará certo.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Lições

Hoje eu fiquei triste com umas coisas que aconteceram no trabalho, um mal entendido super desagradável. Triste porque não consegui perceber e esclarecer a tempo. Sei que são coisas que acontecem e sempre vão acontecer, com todos, algum dia.

Mas é que odeio esse tipo de situação, sabe? Meu marido diz, com razão, que eu complico muito as coisas. E não é que me peguei questionando (comigo mesma e sobre mim mesma) um monte de outras coisas que nem tinham nada a ver! Tem horas que minha cabecinha pira geral. Isso sim, preciso mudar.

É que a gente vive numa zona de conforto, sabe? Como se fosse um programa de televisão, com script fechado. E quando alguma coisa sai da ordem temos a tendência a nos desorganizarmos mentalmente. Pelo menos eu sou assim. Espero que a tal maturidade um dia me ajude a ser menos ansiosa.

E então, nessas minhas andanças pela internet achei um blog sobre moda bem interessante. No Hoje Vou assim, a blogueira posta fotos dos looks escolhidos por ela no dia-a-dia. Confesso que me irritei (inveja pura) com os créditos. Todas as roupas de grife de babar. E aí criei uma certa antipatia pela moça que sequer conheço. Mas, como as idéias são realmente muito legais, eu voltei ao endereço (www.hojevouassim.blogspot.com) e descobrir que a moça tem um outro blog.

...

E como a gente julga pelas aparências! Fiquei com vergonha do conceito pre-estabelecido que criei pela moça. Vocês vão me entender se visitarem o blog Para Francisco. A história é triste, mas é também feliz. É linda. É intensa. É recheada de amor, do princípio ao... fim não, porque essa é uma história que nunca terá fim.

Como escreve bem essa moça! Como é forte e sensível! Pra mim foi um aprendizado. Um lugar que irei visitar sempre. Vejam e se emocionem. www.parafrancisco.blogspot.com

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Rotina

Meu Deus, jornalista, às vezes, fala tanta besteira! E quando quer ser o sabe tudo aí que lascou mesmo!

Senhor, dai-me paciência!

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Mudanças

Mudo muda. Frase óbvia, a gente sabe, até o Lulu Santos sabe. Mas, será que nós realmente sabemos disso? Digo, na prática. Se soubessémos mesmo não nos estressaríamos tanto com os problemas, tantas vezes pequenos.

Há apenas uma semana escrevi um texto pra publicar aqui e acabou esquecido no e-mail. Hoje lembrei e fui buscá-lo. Qual não foi minha surpresa ao ver que nada daquilo valia mais nada! Tudo tinha sido resolvido perfeitamente bem, sem nenhum aperreio. O carro que foi batido foi consertado no tempo prometido, as audiências foram tão simples que me envergonho de tanta preocupação, o plantão do sábado foi um dos mais tranquilos, e rápido e a Tim, bem, a Tim foi a que mais estressou. Estou até me perguntando se a empresa não está a beira da falência, porque sinceramente levar duas semanas pra conseguir desbloquear um celular e mais uma pra restabelecer o serviço de identificação de chamadas é demais pra uma empresa que se diz líder de mercado. Incompetência pura. Foram tantas as ligações para o lentioatendimento que até criei uma teoria, mas depois eu conto.

Por isso gosto tanto de escrever. É o momento que paro pra pensar na vida, uma forma de meditar. E, ansiosa que só eu, preciso sempre me lembrar que as coisas não são tão graves quanto parecem. Até comprei um Jardim Zen, assim consigo visualizar que tudo se transforma o tempo inteiro, o que é hoje pode não ser amanhã e que estabilidade a gente é quem inventa.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Cem&sem

Minha casa tem encantos, mas bem que podia ser sem cantos. E sem notícias desastrosas na TV, sem desencontros, sem doenças, sem desordem, sem contratempos. Com cem janelas, cem entradas, cem amigos de jornada. Cem passarinhos cantando em muito mais de cem madrugadas. Na chegada, cem carinhos, cem abraços, cem beijinhos. Cem lambidas, cem miados. Dos amores, por mais de cem, multiplicados. Cem flores a enfeitar, cem árvores a plantar. Cem docinhos sem açúcar, cem lembranças boas pra guardar, cem frutas do lugar, cem delícias a desfrutar, sem tristeza e sem pesar. Cem bênçãos para agradecer as mais de cem dádivas, sempre a receber. Cem virtudes, cem tesouros, cem vontades, e o coração sempre sem maldade. Cem aconchegos, cem afagos, cem brinquedos, e uma caminhada livre e sem medos. Cem dons a realizar, mas sem o dom de se fechar. Minha casa é cem. Vezes cem, vezes cem, vezes cem...

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Preparo mental


Eu não aguento mais ouvir Galvão Bueno falar sobre força mental depois do fiasco brasileiro em Pequim. E olhe que por conta dos horários eu não estou acompanhando os jogos, mas quando eu dou uma espiada, lá está ele falando que faltou preparo mental, depois pergunta para os comentárista sobre o preparo mental, o preparo mental e... o preparo mental. Acho que ele tá é ficando gagá e eu, que até gostava dele e que tenho lembranças da forma simpática como me atendeu na época do meu projeto de conclusão de curso, não tenho preparo mental para ouvi-lo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Eu já disse que eu odeio a Tim? Pois é, O-DE-I-Ó!
Com todas as minhas (poucas) forças.

Famosa, Eu?!?

Segunda-feira, oito horas da noite. Chego em casa e percebo que o pão acabou, mas penso: estou muito cansada pra sair de novo apenas para comprar pão, me viro de qualquer jeito. Mas o Sorine também acabou e eu não poderia passar a noite com o nariz todo entupido! Vícios a parte, lá fui eu para o Bompreço mais próximo. Depois da fila do pão, me dirigi à farmácia. Uma moça bastante faladeira era atendida enquanto o filho saracutiava a balança. Eu esperava pacientemente que alguém viesse me atender até que a moça faladeira grita - literalmente - para a atendente que estava no estoque: "Atende logo Laura senão ela vai te denunciar na televisão!" Eu claro, arregalei os olhos sem entender. Às vezes eu não sei de onde conheço a pessoa, mas sei que já a vi antes. Já passei por chata por não cumprimentar alguém realmente conhecido e já devo ter passado por louca por falar com gente que achava que conhecia. Mas aquela pessoa ali ao meu lado... Nunca tinha visto antes, disso eu sabia, mas... Seria coincidência ela saber meu nome? Seria coincidência falar em televisão? Estava convencida que sim quando ela repetiu: "É sério, o nome dela é Laura e ela vai reclamar!?" Lascou, pensei, devo está velha mesmo quando ela esclareceu: "Sei que o nome dela é Laura por causa do Orkut".
Orkut????? Como assim, Orkut? Eu juro, fiquei sem ação. Sem saber o que dizer ou o que perguntar? Como uma pessoa pode me reconhecer apenas pela existência de uma página no Orkut?!? Pois reconheceu! E eu fiquei a me perguntar se minha vida é tão interessante assim pra despertar o interesse alheio. Me senti a famosa, hahahahahahaha! Mas, tímida do jeito que sou, fui pega de surpresa e, confesso, não fiquei a vontade com a situação.
Não... Eu não vou filosofar sobre privacidade e etc.. No fundo, Orkut, Flickr, blog e afins servem para isso mesmo, quem não quiser que exclua tudo e eu, definitivamente, não vou excluir nadica de nada. Quanto à moça faladeira? Não faço idéia de quem seja, mas sei que era gente do bem.
Menos mal...

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Dupla personalidade


As pessoas gostam da falsidade. Não, não é uma novidade. Mas uma constatação. Sempre pensei sobre isso, ainda que de forma lúdica. A vida inteira sofri por não ser falsa e, mais ainda, por ser transparente. Até me orgulhava disso. Tudo comigo é preto no branco. E não tem jeito. Política - eufenismo para falsidade - nunca consegui fazer. Ingenuamente acreditava que as pessoas deviam gostar disso, de saber quem é quem. Por outro lado, me recusei a moldar meu comportamento pela atitude de outros.

Resultado do meu nobre caráter? Lapada, caro amigo. Muitas lapadas. No meio disso, até demissão rolou. A minha chefe achava que por não ser puxa-saco não gostava dela. Uma pessoa insegura, com toda razão, é verdade cujo lema deve ser “quem não está comigo está contra mim”. Nem com isso aprendi.

A cobrança teve que vir de alguém muito próximo, já que ignorei por anos minha mãe me chamando de “chata”. Ok, vocês venceram, passo a ser a partir de hoje mais “simpática”, “sorridente”, “conversadora”, “agradável”. Ah... adoro essa coisa de ser “agradável”. Tô até me vendo, toda perua, sorriso congelado, conversando sobre as eleições presidenciais norte-americanas.

Coloquem a música que quiserem, vou dançar conforme o ritmo. Pelo amor de Deus, só não me coloquem brega porque aí é demais, até pra mim...

Beijos “FOFOS” ;)

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

inércia

Hoje eu tô muito de saco cheio. De tudo! Sacooooo, sabe? E não é tpm, antes que pensem. Queria ir pro shopis e comprar, comprar, comprar. Mas, cadê dinheiro. Alías, minha irritação toda começa aí: cadê o real?

Às vezes me acho tão estúpida!

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Assim: de repente me deu um medo, um pânico. E ao mesmo tempo uma serenidade. Será?

Recomeçar - Carlos Drummond

Não importa onde você parou
em que momento da vida você cansou
o que importa é que sempre é possível e
necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo
é renovar as esperanças na vida e o mais importante
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado ...
Chorou muito?
foi limpeza da alma ...
Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia ...
Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos ...
Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora ...
Pois é ... agora é hora de reiniciar ... de pensar na luz
De encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal Um corte de cabelo arrojado ... diferente?
Um novo curso ... ou aquele velho desejo de aprender pintar, desenhar,
dominar o computador ... ou qualquer outra coisa.
Olha quanto desafio ... quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te esperando!
Tá se sentindo sozinho?

Besteira! Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza ... nem nós mesmos nos suportamos ...
ficamos horríveis ... o mal humor vai comendo nosso fígado ...
até a boca fica amarga.

Recomeçar ... hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar? Sonhe alto ... queira o melhor do melhor!
Queira coisas boas para a vida...
pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos.
Se pensamos pequeno, coisas pequenas teremos ...
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor.
O melhor vai se instalar na nossa vida.

E é hoje o dia da faxina mental ...
joga fora tudo que te prende ao passado ...
ao mundinho de coisas tristes ...
fotos ... peças de roupa, papel de bala ...
ingressos de cinema, bilhetes de viagens ...
e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados ...
jogue tudo fora...
mas principalmente: esvazie seu coração,
fique pronto para a vida ...
para um novo amor...
Lembre-se somos apaixonáveis ...
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes ...
Afinal de contas... Nós somos o "Amor"...
Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Piada Interna

A "mulher das trevas" gosta mesmo é de "Homem Morcego"... HAHAHAHAHAHAHAHAHAH

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Saudade

Há mais de um ano não tiro férias. Agora, férias de verdade mesmo, daquelas de não ter compromissos, de viajar, de esquecer o mundo... Essas eu nem sei como são! O preço de sempre ter dois empregos. Pra não dizer que não tive, em março passei cinco dias em Natal, na lua de mel.

E eu ando, pra variar, tão cansada, tão estressada... Aí durante os poucos minutos que me permito vagar sem compromissos pela internet vi umas fotos de Luana Piovani na praia. E lá estava a legenda pra me matar de inveja: ela foi embora ao cair da tarde! Adoro, amo ir a praia durante a tarde. O sol é mais ameno, a brisa corre fresquinha, sem contar que o pôr-do-sol é lindo, coisa que me deixa em paz e feliz. Ver as fotos me trouxe saudades de minhas amigas. Saudade de ir pra Boa Viagem com Rosângela em plena quarta-feira e ficar até cansar. Saudade das palhaçadas, das conversas sem-pé-nem-cabeça, dos sonhos, expectativas... Lembro-me de um dia em que ela virou a cadeira de frente para a avenida e eu, claro, continuei olhando para o mar e fiquei falando, falando, falando... Depois me dei conta que ela não estava interessada na direção dos raios do sol e sim nos garotos sarados que jogavam futvolei mais acima.

Mas, saudade, saudade mesmo eu tenho da parceria Laura-Vivi-Karla, as três repórteres que mais sabiam dos bastidores do futebol pernambucano. Ainda ontem revi na memória o dia em que fomos jogar bola na praia. Parecíamos três meninas (e éramos) correndo pela areia. No final da tarde, quase noite, entramos no mar. Ainda não existia a neurose da violência, muito menos tubarões. E cantamos. Com a voz e com a alma.

“Eu não to aqui pra sofrer
Vou sentir saudades pra quê?
Quero ser feliz
Bye, bye tristeza
Não precisa voltar”
...

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Numerologia


Responsável, disciplinado, produtivo e digno de confiança. Quem tem o 4 como número da aparência transmite a sensação de viver sempre com os pés firmes no chão e de valorizar a estabilidade. Racional e dotado de bom senso, não é do tipo que se deixa seduzir por idéias e planos que não se mostram viáveis na prática. Atenção: a seriedade, o perfeccionismo e o senso de dever que demonstra até nas atitudes mais corriqueiras podem levá-lo a dar a impressão de ser uma pessoa inflexível e muito crítica tanto consigo mesmo como com os outros.
CORES: azul-esverdeado, azul-marinho, pink.
PEDRA: ônix negro.
CURIOSIDADE: QUEM ME CONHECE, ESSA DISCRIÇÃO BATE?

Sou Yin


PREDOMÍNIO DE YIN

A energia mais atuante em você – ou seja, a que caracteriza sua personalidade ou, pelo menos, a fase que está vivendo – tem como atributos a suavidade, a sensibilidade e a passividade. Você é uma pessoa sensível, flexível, aberta, imaginativa e dispõe de talentos criativos e artísticos. No trato diário, atributos como solicitude, tolerância e gentileza conquistam os outros e abrem portas e oportunidades. Com uma índole mais tímida e retraída, você tende a ser alguém fechado ou pode estar passando por momentos de introspeção a fim de reunir forças para dar impulso a seus projetos. No geral, pode se sentir inativo, letárgico, sem iniciativa, confuso em relação a seu real valor ou, ainda, com dificuldade para estabelecer metas. No corpo, o excesso de yin se traduz em sintomas como sensação de esgotamento ou de frio, suscetibilidade a gripes e resfriados, preguiça e dificuldade para sair da cama pela manhã.

Como equilibrar a energia: para amenizar o excesso de energia yin e estimular o fluxo da força yang, o especialista em medicina chinesa Norvan Martino Leite sugere meditação, alimentação e prática de e xercícios. Na hora de escolher uma atividade física, opte por aquelas que estimulem a concentração e coloquem ênfase nos movimentos, como tai chi chuan, qi gong, lian gong e ioga. Coma mais carne vermelha e incorpore à dieta verduras amargas (como chicória e escarola), berinjela, couve-flor e condimentos que aquecem, como gengibre, pimentas e mostarda, entre outros. Inclua a meditação, durante cinco minutos, pelo menos, em sua rotina diária. Ela ajuda a acalmar e disciplinar a mente.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

T-P-M

O problema todo é uma falta de perspectiva bestial.

Não é que não tenha nada acontecendo. Tem. Tem milhares de coisas acontecendo. As possibilidades se derramam como alguma metáfora estúpida, as coisas acontecem, acontecem, acontecem o tempo todo. Mas nada disso me interessa realmente. Todas essas possibilidades são apenas dinheiro (pouco, muito pouco) na minha vida. "Apenas". É claro que dinheiro vai me trazer várias coisas que eu quero, toda a independência que eu preciso e todas as futilidades que eu almejo.

É claro que eu fico mordendo as pelezinhas dos dedos quando não tenho dinheiro, e quando tenho posso comprar minhas bolsas, meus livros, posso cortar meu cabelo no Set Paço Alfândega e posso comprar vários cds e dvds e jantar onde eu quiser. Mas eu vou continuar aqui, atolada em Recife, Brasil, vendo aquelas pessoas estalando os dedos e achando que estão abafando, achando que são o centro do mundo, achando que aqui é o lugar.

Eu nunca achei que aqui fosse o lugar. Com 16 anos eu quis ir para a Itália, passei em todos os testes do intercâmbio, mas continuei na província. Dezessete anos já se passaram e hei, já está na hora de tomar um outro rumo. Eu quero ir embora daqui. Embora, embora. Fazer a malinha e me mandar para um lugar onde eu me sinta acolhida. Mesmo que a concorrência seja feroz. Aqui tem nada do que eu quero.

E é por isso que eu ando carrancuda pelas ruas, sem nem mais som pra cobrir a barulheira dos infernos porque meu ipobre estragou. Gostaria de dizer que nada me impede. Mas ninguém vai me deixar ir embora com o meu marido. Nem ele mesmo, afinal de contas. Quem mandou, não é mesmo? O instinto mandou e agora é meio tarde para pensar nisso. Mas o que eu sei é o seguinte: eu preciso sair daqui. Preciso sair daqui em nome da minha sanidade, em nome do meu amor-próprio, em nome de tudo que eu sempre acreditei e que simplesmente não dá pra acreditar aqui neste lugar onde eu vivo.

Nem ganhando grana, muita grana. Eu não sei viver na bolha. Preciso sair na rua e me sentir bem, segura. Estou me sentindo acuada. A violência assusta, perturba, me deixa esquizofrênica. Os prédios estão se dobrando sobre mim. Meus amigos que ganham grana conseguem viver felizes. Eu tento acompanhar a felicidade deles. Mas não sou capaz dessa felicidade. Porque nada do que eu quero está aqui. Eu preciso cair fora. Nem que seja pra descobrir que eu estava errada e voltar.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

respostas

Contas, contas e mais contas. E dinheiro que é bom, só com o sinal de – na frente. Conseqüência? Angustia, angustia e mais angustia, o abuso quis tomar conta quando percebi meu celular bloqueado, de novo. A vontade que me deu foi de desligar a porcaria e esquecer do mundo.

Respirei fundo, comi uma maça e fui buscar textos interessantes na Net. Achei um bem legal sobre “culpa”, igual a que estava sentindo por estar navegando na internet e não fazendo os processos. Dane-se. Sejamos sincera comigo mesma: eu odeio isso aqui. Ah... E cá pra nós, porque deveria adorar?

Aí li um negócio bem bacana: Esperamos demais dos outros quando deveríamos esperar de nós mesmos, não das outras pessoas. E né verdade? Porque eu espero tanto dos outros? Que me protejam, que me poupem, que me entendam, que me reconheçam, que me amem... Ahhhhhhh, então o negócio é comigo mesma!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Estou boquiaberta com essa informação aqui

quinta-feira, 3 de julho de 2008

falta

Dei uma pausa no trabalho agora e meu pensamento voou longe. Meu Ayrton estaria com 48 anos, quase um cinquentão. Fiquei a imaginar como estaria seu rosto, quais rugas teria ganhado, que expressão teria, o que estaria fazendo, ainda faria parte da minha vida de forma tão intensa? Quais seriam suas opiniões sobre os fatos de hoje? Teria tido filhos? Quantos? Quais seriam seus nomes?

Que SAUDADE! Imensa, intensa, doída... E eu não consigo conter as lágrimas, o choro chega compulsivo, porém repreendido. E lá se vão longos 14 anos, dois meses e 3 dias.

A morte é cruel pelo rastro de vazio que deixa. A presença constante da ausência. O vácuo que se perpetua. O tempo é incapaz de apagar a dor, pelo contrário, às vezes aumenta. Aumenta à medida que todas aquelas perguntas ficam sem respostas. E ficarão pra sempre.

Resta-me, então, a lembrança.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Amei isso...

"A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo."
Fernando Pessoa

Ansiedade e Revolta - minhas parceiras

Ansiedade

Eu estou num dilema triste. Não sei o que fazer com minha vida profissional. Umas coisas estão pintando, mas ainda naquela fase das propostas. Se não fosse minha amiga-irmã-e-sócia Flávia Harten eu não sei o que seria de mim. Trabalho o dia inteiro e não posso estar tão presente na elaboração e apresentação das propostas, tenho feito o possível e até aqui até que deu pra atender a todos, mas sei que isso não será por muito tempo.

E eu fico numa ansiedade monstra pra definir as coisas. Mas, não posso atropelar as coisas, afinal posso acabar ficando sem nada e, neste momento, nem posso sonhar com tal possibilidade. Resta-me permanecer nesse corre-corre sabe Deus até quando.

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Revolta

Nada, mas nada neste mundo me deixa mais irritada que falta de educação. E quer ver um lugarzinho pra ter gente mal educada? Fila de caixa eletrônico! Putaquepariu, tem gente que ou acha que é a única pessoa do universo ou ta mesmo cagandoeandando pro resto da humanidade. Particularmente, acredito na segunda opção.

Eu não levo de jeito nenhum, por exemplo, mais de duas contas para pagar nos caixas rápidos fora dos bancos, especialmente onde há apenas um. Outro dia eu quase enfartei com um cidadão na minha frente. Foi no Bompreço e fiquei toda feliz quando vi que havia apenas uma pessoa. Pois você acredita que essa pessoa passou exatos 40 minutos na máquina? E ele errava, começava de novo, depois o código de barras não lia, ele insistia, depois digitava manualmente, errava, começava de novo... e, detalhe, a cada operação realizada ele tirava um extrato. Quando eu pensei que ele tinha acabado... o camarada tirou outro cartão do bolso e começou tudo de novo. Caraça!!! Eu batia o pé, eu fungava, resmungava e... ele nem aí, ainda assobiava! Agora me diga: era ou não gozação comigo? Queria ter personalidade pra armar um barraco.

Barraco que quis dar também hoje no Banco do Brasil – sempre ele – do shopping Tacaruna. Aproveitei a hora de almoço que não tenho para depositar, “antes das quatro”, um dinheiro que o marido pediu. Passei direto para a Agência lotada para depois comer. Resultado: passa das quatro e eu em jejum. Tudo porque tinha uma feladaputa que tirou, sem mentira, o contracheque do ano inteiro. Ela imprimia, ficava lendo, depois calmamente tirava outro, lia... e mais outro. A cada operação ela precisava digitar a senha e a seqüência numérica porque ela demorava muito entre um pedido e outro. Ao final tirou o extrato da conta e fez um pagamento. Foi tão absurdo que até a senhora que estava na fila ao lado comentou como uma pessoa podia achar que estava sozinha. O rapaz fantasiado que estava na outra fila também comentou “até eu vibrei que ela foi embora”. Por aí você tira o drama.

Aí, fui para outra fila, porque precisava retirar dinheiro para pagar o estacionamento do shopping. Definitivamente hoje não era dia para eu ir a um banco. A ignorante que estava na minha frente errou na escolha do pagamento, pediu ajuda ao funcionário do banco. Recomeçou, o telefone tocou, ela atendeu, conversou e... esqueceu o que fazia. Resultado? É, isso mesmo, começou de novo. E mais uma vez. Quando terminou uma, começou outra... e eu que desisti. Avistei uma enrolada que estava parada na frente do caixa esperando que o único funcionário que existia se liberasse para atende-la. Aí não pensei duas vezes, cheguei nela e pedi licença para sacar o dinheiro. Se ela gostou eu não sei, só sei que não agüento mais gente maleducada!
Meu sonho é um dia também está cagandoeandando pro resto do mundo. Acho que neste dia serei mais feliz. Ou não.

Ma che senso ha ascoltare e non cambiare?

Desde ontem que não estou muito bem. Na verdade, isso vem de algum tempo, mas ontem parece que a coisa chegou ao limite. Fiquei com medo. Parecia queo oxigênio havia sumido e o peito começou a doer. Antes que pirasse, resolvi tomar um banho longo e ser sincera comigo mesma. Questionei tanto o que se passava, o porque dessa insatisfação que se materializa em forma de gordura. Sem resposta.

A insatisfação é comigo, é com minha personalidade, tantas vezes fraca; com minhas atitudes, tantas vezes indo de encontro àquilo que quero. Aprender a dizer não, fincar o pé quando não concordar com alguma coisa. Coitado deAdonis, reconheço que todos os nãos possíveis, toda a resistência possível acabam sobrando pra ele. E como sou uma boba de descontar na pessoa mais próxima, mais amada, mais importante.

Coloquei um DVD de Laura Pausini e fui lembrar quem era eu, quais os meus sonhos, por que e em que momento os abandonei, quais os meus objetivos, porque deixei de tê-los, fui me perguntar onde estava aquela pessoa que sempre achou que o mundo fosse grande demais para se contentar em viver trancada em uma sala. Onde Laura se escondeu? Por que se tornou tão covarde, porquê? Acho que estou fazendo tudo, tudo errado. E agora?

Resolvi relaxar e deixar as respostas chegarem. Sem medo, sem censura, sem resevas. Dormir muito e bem. Acordei lembrando de um sonho. Nele eu conversava com um amigo, jornalista esportivo. Estávamos num estúdio de Rádio, fora do ar, discutindo futebol. Pensem num sonho bom, numa sensação prazerosa de realização. E acordei com uma das respostas.
Luz no fim do túnel.
...

terça-feira, 1 de julho de 2008

Desestímulo

Eu até queria gostar da área jurídica, vibrar com o trabalho, sentir prazer, me empolgar. Desde a faculdade, esta é a minha terceira tentativa de trabalhar com os processos, mas tudo o que consigo é olhar para o relógio de minuto em minuto. Que angústia! Que vontade louca de sair correndo, de desaparecer, de não tocar mais no assunto. Sei que tudo na vida tem um propósito e um dia descubro porque eu entrei na faculdade de direito e, mais, porque me formei. Consegui com isso mais cobrança, cobrança e cobrança.

O fato é que eu não agüento ficar trancada numa sala, olhando para um monte de processo, sabendo que a justiça simplesmente não será feita, pelo menos na maior parte dos casos. Sem contar que o dia inteiro é de reclamações e de todas as partes. Funcionários, juízes, defensores, advogados, população... e, claro, eu! E ainda escuto a "Excelência" perguntar o que está fazendo "aqui" depois de tanto estudar. E eu, voluntária, me pergunto o quê?

SOCOOOOOROOOO!!!!

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Coisas de Laurinha

É o seguinte: Estou de saco cheio do layout desse blog! Queria mudar a template, mas não saco nada de html. E ainda fico vendo uns blogs lindos por aí, superpersonalizados e morro de inveja. Não consigo fazer. Então estou estudando a possibilidade de um novo blog. É isso mesmo, mais pra minha coleção de um milhão, trezentos e cinquenta e nove mil blogs. E daí? Nossa vida também não é assim: um eterno recomeço? Se realmente mudar, posto aqui o endereço.

terça-feira, 24 de junho de 2008

desconfiança

E num é que hoje uma mosca posou atrás da minha orelha... O que será que aquela pessoa quis dizer quando disse aquilo???

...

Tédio

Assim, sabe, eu estou meio de saco cheio da vida que estou levando. Chego no trabalho, às 8 da manha, invariavelmente com sono. Mas, não é apenas do sono biológico, daquele que a gente precisa para sobreviver. Chego com sono do próprio trabalho, se é que me entendem. Essa semana ao atender mais uma ligaçãosemfim de mais uma pessoaqueachaqueseuproblemaéomaiordomundo pensei “o que estou fazendo da minha vida?”
Sinceramente, eu não investir tanto em estudos, em cultura, em conhecimentos para me limitar a atender telefones e ouvir, na grande maioria das vezes, besteiras. Tô contribuindo muito pouco para um mundo melhor. Sinto-me tão limitada, presa, frustrada...

Depois de uma manhã entediante, saio correndo, almoço correndo e chego, esbaforida, ao Juizado. A tarde passa a passo lentos, eu trancada dentro de uma claustrófobica sala, lendo processos. O máximo de contato com o mundo está no computador, que não uso para acessar a internet.Saio de lá por volta das 8, 8 e meia da noite.

Depois da experiência frustrada (e frustrante) no Juizado Criminal do Cordeiro, eu deixei bem claro para a coordenação dos juizados, dos voluntários, para Deus e mundo (e mais alguém) que eu não tenho condições de estar lá às 13h. Que não posso preterir o emprego que me sustenta ao que apenas me explora. Eu sei que essa minha sinceridade incomoda muita gente, desperta, talvez, a ira e a inveja de pessoas que gostariam de ter a coragem de dizer: “olha, pra mim só dá se for assim, mas fique a vontade para não aceitar, eu só não quero constranger ninguém”.

Mas, não tem jeito. Ontem soube que sou mais famosa do que poderia imaginar. Soube que tem gente que eu nem sonho que existe que anda fazendo comentários ao meu respeito. E eu agora virei “a complicada”. Sou sim, sou porque eu trabalho doze horas praticamente initerruptas, porque eu faço o melhor, porque me esforço 100% até pra atender ligações de pessoasqueachamqueseuproblemaéomaiordomundo e, sobretudo, porque eu jogo limpo e nunca, jamais, em tempo algum puxo o saco de chefe, de juiz, de promotor... Mas, infelizmente, tem muita alma por ai que fez disso sua profissão, que usa o tempo para “cuidar” da vida dos outros e que têm a “sindrome do pequeno poder”.

O máximo que terão de mim é esse texto e eu, confesso, gostaria muitooo que lessem. E que depois fossem cuidar da própria vida. Obrigada.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Saudades de mim

EU TENHO SAUDADES de tudo que marcou a minha vida...
Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades...
SINTO SAUDADES de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei...
SINTO SAUDADES da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou vir a ter, se Deus quiser...
SINTO SAUDADES do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro...
SINTO SAUDADES do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser...
SINTO SAUDADES de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu;
de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer.
SINTO SAUDADES dos que se foram e de quem não me despedi direito; daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre; de coisas que eu tive e de outras que não tive mas quis muito ter; de coisas que nem sei que existiram mas que se soubesse, de certo gostaria de experimentar;
SINTO SAUDADES de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências...
SINTO SAUDADES do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava totalmente, como só os cães são capazes de fazer,
dos livros que li e que me fizeram viajar,
dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar,
das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade;
Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que, não sei aonde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi...
Vejo o mundo girando e penso que poderia sentir SAUDADES em japonês, em russo, em italiano, em inglês,
mas que minha saudade, por eu ter nascido brasileira, só fala português embora, lá no fundo, possa ser poliglota.
Sinceramente... sinto saudades da pessoa que um dia eu fui
e que tá difícil de voltar a ser.

entendimento

Meu Deus, eu falo russo? Ou alguma língua arcaica que não existe mais? Pelamordedeus, eu não aguento mais falar coisas óbvias e as pessoas me olharem como se eu falasse grego! Vamos brincar de prestar atenção?!?

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O Visconde de Sabugosa e a minha infância

Recebi agora uma notícia que me deixou triste. Morreu o ator André Valli, o eterno Visconde de Sabugosa. Ele tem a cara da minha infância. E bateu uma saudade daquele tempo que não volta mais. Das manhãs que eu gritava por Santina (outra saudade) e ela parava todo o serviço para vir assistir o "Sítio" comigo. Saudades de sonhar em ter o pó do pirlipimpim que me levaria ao Reino das Águas Claras, de dar as minhas bonecas a pílula falante, de encher a boca d´água com os bolinhos de chuva da Tia Nastácia, mesmo sem ter idéia do gosto que aquilo tinha. Saudade de me inspirar em Narizinho e me imaginar em cima de uma grande árvore chupando jabuticaba, do desejo de brincar com Pedrinho e o Saci e o medo da Cuca e do Minotauro. E o Visconde?? Ahh.... como ele era inteligente! Queria tanto, tanto ter um laboratório como o dele e ser admirada pelas idéias e soluções brilhantes...

Pois é, minha infância não seria a mesma sem os personagens de Monteiro Lobato, eu não seria a mesma se não tivesse tido o meu pai lendo pra mim todas as noites "Reinações de Narizinho". Fez parte da minha formação. Fica o meu registro e a minha saudade...
Hoje li uma nota na coluna de Roberta Jugmann, do Jornal do Commércio, que me inspirou a escrever sobre uma coisa que há muito me incomoda: a poluição sonora no Recife. Eu nem sabia que a cidade é comparada a Lagos, na Nigéria – considerada a mais barulhenta do mundo. Conversando uma vez sobre o assunto com meu amigo Robero Holanda, ele disse: “Pra mim essa barulheira toda representa uma total falta de cidadania”.

E é a mais pura verdade. Os carros de som passeiam pela cidade a todo volume, sempre vendendo alguma besteira e em um português de deixar até jogador de futebol de cabelo em pé. E tem ainda os motoristas que usam a buzina como extensão da própria garganta. Nada me irrita mais que estar parada em um semáforo e ele mal abrir o carro atrás já buzinar. E em 99,99% o “apressadinho” sai tão rápido quanto uma tartaruga – com todo respeito a essas.

E as buzinas que os torcedores de futebol obrigam todos a ouvir, crentes que são “músicas”. Eu não sofria muito com isso porque morava numa rua residencial, onde a maioria dos passantes eram os próprios moradores, mas agora morando nos Aflitos e na rua do Estádio do Náutico... durante as 24 horas sou obrigada a ouvir essas pérolas. E o povo parece que é meiburro: os rubros-negros, por exemplo, acreditam que todos os alvirrubros moram dentro do Estádio, porque não é possível uma coisa dessas. E a buzina do Náutico também é ridícula! Ô povo sem noção!

Cada dia me convenço mais que educação é a basa da cidadania.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

meia-explicação

O problema de ter um blog é que todo mundo acha que sabe do que você está falando. Dá até vontade de explicar, olha, sabe o que foi, é que eu encontrei uma mina muito mala que ficou falando coisas muito desagradáveis e inconsistentes e praticando a arte de ser invasiva na minha mesa de bar só porque achava que sabia de algo e que me conhecia profundamente. Não precisam ficar me pedindo desculpas, não estou me irritando com ninguém, apenas com as pessoas que acham que sabem. Tem também aqueles que acham que você está falando deles. Ou com eles. Tudo errado! Mas aí, né, vou fazer o quê?

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Bairrista

Vou te contar, deve ser muito ruim ser torcedor do Sport, viu? Inventei de torcer por Pernambuco ontem e só tive raiva!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Prometer e não cumprir, mania de brasileiro?

Se um de vocês já fez reformas, mudou de casa ou precisou contratar vários tipos de prestadores de serviços ao mesmo tempo, vai entender o que vou dizer: passar por isso é simplesmente enlouquecedor!!! É uma pequena amostra do que acontece em várias outras esferas no nosso País.

"Como nos portamos com falta de respeito para com o próximo, acabamos achando, lá no fundo, que não somos “tão bacanas” assim. E se não somos bacanas, não merecemos ser tratados como tal... Assim, quando alguém falta com o respeito conosco, aceitamos, como se fosse uma justa punição por nossa própria atitude de descomprometimento. E começa tudo de novo..."

Promessas não cumpridas, serviços pela metade, prazos prorrogados... e prorrogados... e prorrogados uma vez mais. A palavra “comprometimento” parece ter sido permanentemente abduzida de nosso planeta! Talvez esteja lá perto de Marte, ou de Plutão... ou em outra galáxia talvez!

E tem mais! Se você for daqueles que costuma fazer tudo corretamente e por isso se sentir injustiçado e decidir reclamar, a sensação será pior ainda.

Será olhado como se fosse algum tipo lunático vindo de um outro planeta, ou um coitado e ingênuo que ainda “não sabe que assim é que funcionam as coisas por aqui”. Esse pensamento virá acompanhado de um risinho malicioso, se você prestar atenção, perceberá.

Passei por tudo isso recentemente, o que me fez pensar: quais serão as raízes desse comportamento? Por que será que nós, brasileiros, pecamos tanto quando se trata de comprometimento, responsabilidade e respeito? Por que será que a nossa palavra vale cada vez menos? Por que somos capazes de mentir sem nem ao menos ficar com as bochechas vermelhas? (Nem ao menos levemente rosadas, eu diria).

Ah... como falta ética nos dias de hoje...

Será que isso acontece em função de uma ênfase no crescimento, sem que as bases sejam fortalecidas e estruturadas para suportar o aumento de demanda?

Será que nos sentimos tão pequenos a ponto de acreditar que só conseguiremos seguir em frente às custas de iludir o próximo?

Será que se deve a uma enorme falta de auto-estima coletiva?

Por mais que tenha pensado, confesso não ter chegado a nenhuma conclusão definitiva, a não ser a de que não estamos “nem aí” para as outras pessoas. Parece existir uma plaquinha pendurada lá no “teto” do Brasil onde está escrito : “Salve-se quem puder!”. A lógica parece ser a seguinte: se para me salvar eu precisar mentir, iludir, enganar, prometer... eu mentirei, iludirei, enganarei e prometerei; sem culpa, afinal a plaquinha me dá a permissão para agir assim. Além disso... todos já sabem que “é assim que funciona”.

Para piorar a situação, enquanto povo, somos conformistas, aceitamos tudo sem reclamar, o que permite que esse modelo de desrespeito se perpetue. Recebemos um produto com atraso, pela metade, imperfeito e ainda agradecemos com um irritante sorriso em nossa face. Quanto muito nos calamos. Por que somos assim?

Vejo um círculo vicioso nessa questão que funcionaria mais ou menos assim:

1. Alguém nos desrespeita.
2. Nos sentimos lesados e acreditamos que temos o direito de revidar.
Então desrespeitamos o outro.

Como nos portamos com falta de respeito para com o próximo, acabamos achando, lá no fundo, que não somos “tão bacanas” assim. E se não somos bacanas, não merecemos ser tratados como tal... Assim, quando alguém falta com o respeito conosco, aceitamos, como se fosse uma justa punição por nossa própria atitude de descomprometimento. E começa tudo de novo...

Me parece que para sair disso precisamos fazer uma escolha difícil. Precisamos resgatar nossa auto-estima agindo de maneira que nos sintamos orgulhosos de quem somos. Precisamos agir de maneira tão respeitosa que, lá no fundo de nossa alma, um letreiro gigante comece a emanar uma nova frase, em um neon pink “supermega brilhante”:
“Eu sou bacana e mereço ser respeitado!”

Só quando nos sentirmos dignos, é que seremos capazes de nos indignar com a falta de respeito alheia a ponto de tomar alguma atitude, lutar por nossos direitos, manifestar a nossa insatisfação, exigir mais respeito nas relações!

São muitas as formas de se fazer isso, nem vou entrar nessa questão. Hoje o que me importa é tocar aquele ponto lá dentro de você que sabe que ninguém merece o que anda acontecendo por aqui!!! Precisamos mudar, e precisamos mudar logo! E temos que começar por nós mesmos.

É claro que para isso precisaremos ter autoconfiança o suficiente para encarar aqueles que nos chamarão de bobos, de idiotas talvez, por estarmos agindo eticamente quando “ninguém o faz”.
Eu lhe digo... não importa o que os outros pensem ou digam, não traia os seus princípios, procure agir respeitosamente, faça com que suas palavras tenham valor, paute suas atitudes por valores como verdade e comprometimento. Não jogue sua credibilidade fora. Nunca. Ela é um de seus bens mais preciosos, acredite.

Mesmo que algumas vezes você se decepcione com as pessoas, existe uma pessoa que nunca o decepcionará: você mesmo.

E tenha certeza: quando nos sentimos bem a nosso próprio respeito, quando acreditamos que somos pessoas “bacanas”, inconscientemente abrimos as portas para que as boas coisas da vida venham até nós.

Não podemos mudar o mundo, é uma verdade. Mas podemos heroicamente resistir, manter nossa chama acesa mesmo em meio à escuridão. Podemos continuar sendo o melhor que existe em nós ao resistir, ao não nos permitir ser tragados por essa onda coletiva de absoluta falta de consideração.

A meu ver esse é o maior desafio pelo qual passamos e talvez uma das maiores formas de fazer diferença nos dias de hoje.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Chororô de perdedor

Todo mundo sabe, eu sou ALVIRRUBRA. E tenho muito orgulho disso. É uma paixão desde pequena, alimentada por meu pai. Era ele quem me levava para "o balanço do Náutico" e para a "piscina do Náutico". Tenho lembranças tão fortes e tão boas dessa época. Do Náutico eu posso falar de carteirinha e de bastidores.

Como jornalista, trabalhei durante algum tempo como repórter nos Aflitos. Nessa época aprendi a separar a torcedora da profissional. É impressionante como a primeira desapareceu naquele tempo. Conseguia até torcer pelo Sport, porque sabia que o sucesso dele era abertura do mercado de trabalho, sucesso pra todos os envolvidos. E eu era bem tratada por todos, era amiga de todos. Às vezes até psicóloga. Conquistei a confiança de dirigentes, jogadores, comissão técnica e até mesmo dos torcedores. Consegui grandes e memoráveis "furos".

Mas, o tempo passou e o dinheiro não pintou. Vi que era a hora de sair de campo e desvincular minha imagem de jornalista esportiva. E consegui. Hoje alguns colegas se espantam quando sabem que eu entendo alguma coisa de futebol. Tenho saudades daqueles tempos, mas só voltaria a trabalhar com esportes se tivesse o mínimo de estrutura.

Ontem estava no Estádio dos Aflitos, que diga-se de passagem é meu vizinho. Vi in loco tudo o que aconteceu na partida entre Náutico e Botafogo. Mais, vi também a gravação da transmissão da TV durante toda a confusão, vi reportagens, li os jornais, li as notícias da internet. Acreditem, quando estamos errados eu sou a primeira pessoa a admitir e condenar.

Mas ontem toda a confusão que aconteceu teve um só culpado: o destemperado jogador do Botafogo André Luiz. Durante todo o jogo ele xingou, deu pontapés, reclamou. Tanto que já tinha um cartão amarelo. E mereceu mesmo ser expulso. Quem se deu ao trabalho de ler as regras do futebol sabe que a recomendação para o árbitro é colocar pra fora o jogador que der o carrinho, isso independente de acertar ou não o outro atleta. Por isso nem vou entrar no mérito se ele acertou ou não o lateral alvirrubro Ruy.

O fato é que depois da expulsão o camarada continuou a arrumar confusão. Será que ele, suponho, atleta profissional, não saiba que teria que ir para os vestiários e não para o banco de reservas? Será que chutar violentamente uma garrafa cheia de água em direção a um monte de gente não é atitude agressiva? Será que fazer gestos com os dedos não é uma forma de violência? Eu vi tudo isso de perto e comentei que não entendia como uma pessoa que se diz profissional poderia agir daquela forma. Sim, porque se eu fizer metade daquilo no meu ambiente de trabalho eu estaria demitida por justa causa. E ainda me receitariam remédio controlado!

O que aconteceu depois disso foi apenas conseqüência. Não gosto de violência, mas também não gosto de mentiras ou de meias-verdades. Quando a policial tocou no braço dele não foi de forma grosseira. André Luiz, convenhamos, não tinha razões para xingar a tenente. E eu não vi nenhum jogador apanhar da polícia. NENHUM.

Também estão falando que o jogador não poderia ter saído no meio da torcida. Primeiro que isso não é verdade. Tanto que ele saiu sem nenhum arranhão. Ele foi retirado pelo portão de emergência, precisou dar cinco passos até entrar na passarela que já dava acesso a delegacia móvel instalada no estádio. E saiu por lá porque os seguranças do Botafogo, que estavam dentro dos vestiários, ameaçavam entrar em confronto com a polícia. O que teria acontecido se a porta tivesse sido aberta?

Eu nunca aceitei essa história de preconceito contra o povo de Pernambuco, do Nordeste. Sempre achei isso uma teoria da conspiração e, no máximo, uma ignorância muito grande de gente que simplesmente desconhece a realidade. Era como se eu achasse que no Rio de Janeiro SÒ tivesse traficante.

Mas hoje eu amanheci estarrecida com o que li e ouvi da imprensa nacional. Tudo deturpado, cheio de meias-verdades. Eu li até que um cidadão que parece ser o Presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro e que estava na Austrália (!) teria pedido que os jogos de futebol fossem proibidos em Pernambuco! Fala sério, né?

Estou decepcionada com tudo que li e ouvi. Fiz questão de ver os programas de esporte exibidos pela tv aberta e a fechada. Me senti como se vivesse em um outro país. Aprendi em Jornalismo que devemos ouvir as duas partes envolvidas na história. Mas, o que vi foi o Sr. Bebeto de Freitas com espaço ilimitado para falar o que queria, fazer as acusações mais absurdas. No máximo o que vi foram duas sonoras grotescamente editadas. E de edição eu posso falar, pois é o meu trabalho diário.

No final das contas eu reafirmo a minha certeza de que essas pessoas não passam de ignorantes, de gente que sabe muito pouco (pra não dizer que não sabem de NADA). É mais um caso de gente escandalosa que quer esconder seus erros e sua incompetência chamando atenção pro que não importa. É o caso do Sr. Bebeto de Freitas. E, pensando bem, depois de ser desclassificado da Copa do Brasil, perder o técnico, levar uma GOLEADA do Náutico e ainda ter um jogador tão descontrolado e perna de pau quanto o tal do André Luiz, o que mais restaria a ele senão... Espernear? Realmente é uma situação desesperadora. E quem quiser que dê ouvidos a tanta asneira!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Animal

O tal do Edmundo é mesmo um animal! Aff... Saco!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Relaxei geral

Eu sou jornalista e como tal eu já devia saber essa lição, mas confesso que só aprendi nesse final de semana.

Não adianta você se preocupar, arrancar os cabelos, perder o sono. Notícia ruim chega rapidinho.
Be happy!!!! No news, good news!

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Pow!! O barulho forte e abafado no meio da madrugada me fez acordar muito assustada. Quando percebi já estava sentada na cama, falando agitada: "tiro, tiro". Marido acordou também assustado, mas aí com o som da minha voz. Disse que não era nada. Só deu tempo de pensar "estava sonhando" e... pow, pow, pow!!! Contei mais seis disparos e a certeza de quem já estava bem acordada: eram tiros mesmo.

Sob muitos protestos levantei com a desculpa de que ia tomar água. Da área de serviço eu pude ouvir um vizinho que já interfonara para o porteiro

- Um assalto foi?
- A polícia? A polícia?
- Foi mesmo?
- E pegaram?
- Mas eles tentaram atirar na cabeça da menina também foi?
- E alguma bala pegou em alguma carro aí da frente?
- Fooooi meeeesssmo? Meu deus...

Corri pra janela lateral, não dava pra ver muito da rua, pela brecha só percebi uma calmaria, o silêncio quebrado pelo som dos interfones que tocavam insistentes, mais moradores a procura de informações. Aos poucos as luzes de outros apartamentos começavam a acender...

Marido começou a reclamar, a perguntar se eu iria agora chamar a Tribuna... Obrigou-me a voltar para dormir. Eu fui, mas não consegui.

Apenas pela manhã descobri o que aconteceu... Recife está cada vez pior.

Ética

Eu juro que vou deixar de ser "peão" e um dia a minha opinião vai valer de alguma coisa, porque definitivamente eu não estudei tanto pra dar espaço a bandido!
Só registro que não concordo, não concordo e não concordo!
Pronto, desabafei!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

fundo do poço

Eu hoje amanheci especialmente mal e decidi que não vou me privar de falar sobre isso. Pode ser chato e nem um pouco engraçado, mas eu não tô nem aí. Alías, hoje eu só queria mesmo desaparecer, cheguei a conclusão que eu não gosto de mim. Não gosto do que estou fazendo, não gosto de como estou tratando as pessoas e muito menos de como estou me tratando.

Ando tão mal humorada que tenho até medo. Se existisse uma escala – como a que mede o nível de terremoto – para medir irritação a minha estaria no patamar mais elevado. Irrita-me, por exemplo, a pessoa que veio aqui pra sala onde trabalho e não pára de gritar!! Eu não consigo entender quem não tem o menor respeito pelos outros. Imagina se eu também agisse de modo a só me agradar. Iria dá certo? Certamente não...

Desde ontem penso em qual seria a solução pra essa minha situação. Cheguei a pensar que só nascendo de novo. Aí hoje li a história da macaca que atacou uma criança hoje no zoológico do Recife, a bichinha era uma das mais dóceis do local e, de repente, teve um ataque. Quem sabe não andava insatisfeita igual a mim?

A macaquinha braba me fez ver que eu preciso tomar urgente uma providência, antes que me torne tão irracional quanto ela. Eu só não sei ainda o que fazer...

Sugestões?

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Grito de alerta

Eu reconheço que sou uma pessoa extremamente ansiosa. Sempre fui, desde pequena. Minha cabeça está sempre no amanhã. E eu nem preciso dizer o quanto isso é horrível. Horrível porque acaba me paralisando, se tudo só vai me trazer resultados amanhã, porque vou me mexer hoje?

Mas eu hoje amanheci de saco cheio disso, sabe? Minha energia está parada, não se renova. Estou me sentindo cansada, largada, sem disposição. E não, não é a tireóide. Nem adianta eu continuar culpando a pobre pelo peso a mais, pela falta de vontade, pela ausência de motivação. De verdade, hoje eu estou arretada comigo mesma.

Faz tempo que chegou a hora de eu tomar as rédeas de minha própria vida!!!!!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

14 anos

"No que diz respeito ao empenho, ao compromisso, ao esforço, à dedicação, não existe meio termo. Ou você faz uma coisa bem feita ou não faz."
Ayrton Senna

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Apenas solidariedade

Às vezes eu tenho uns delírios loucos! Fui dormir ontem a noite pensando num texto para postar aqui. Tinha decidido que iria chutar o pau da barraca, abri o jogo, desabafar. Tudo porque ontem recebi mais uma notícia que me deixou chateada, mais uma vez chateada. Não, nada a ver comigo. Muito pelo contrário.

Demissões de colegas ou ex-colegas. Alguns até nem tão bons colegas assim, mas enfim não consigo ter raiva de ninguém. E por mais que a vida caminhe, por mais experiências que acumule eu não me conformo com injustiça e com falta de respeito. E isso não tem a ver com salários, com estabilidade, muito menos com amizade. Em empresas, especialmente as privadas, isso não existe.

Estou falando em DIGNIDADE! Aquele princípio básico a que todos os serem humanos têm direito e que é tão esquecido. Ela não tem limites, diz respeito a chefes e subordinados, não respeita posição hierárquica. Quer dizer, isso no meu fantástico mundo cor de rosa! E nesse meu mundo eu tenho o direito de ficar mais uma vez (e quantas mais eu quiser) INDIGNADA!

E eu sei que, mais cedo ou mais tarde, a vida dá uma volta grande. E nesses sopapos da vida quem está por cima cai e cai “bunito”, talvez apenas o resultado da plantação.

That is it!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Vivemos, vivemos, vivemos, somos hábeis em fingir ser tudo normal.
O trânsito descabido? Normal.
A fome do nosso semelhante? Normal.
A roubalheira de alguns muitos que tem poder? Normal.
Não almoçar porque tem de trabalhar? Normal.
Comprar uma bolsa que custa 50% do seu salário? Normal.
A falta de dignidade por não se ter um trabalho? Normal
A falta de dignidade por se viver de uma bolsa sei lá do quê assistencial? Normal.
Assistir com afinco a vida de outros com um "interesse comportamental" de como o ser humano reaje no confinamento? Normal.
Querer um atestado para " se encostar" por 10 dias em casa e não ter de ir trabalhar e quem sabe até poder viajar? Normal.
Ter taquicardia quando se está parado no sinal vermelho e passa um motoboy, possível assaltante? Normal.
Tratar seres humanos como animais e animais como seres humanos? Normal.
É revoltante a nossa capacidade de adaptação. E não se adaptar pode ser mais desgastante e inquietante do que se adaptar.
A segunda alternativa é mais árdua e perigosa.Pode custar a vida.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Em busca de mim mesma

Vivo correndo, vivo pensando que estou despistando o tempo.
Engano-me pensando que venço o tempo a cada tarefa que consigo cumprir.
A vida bruta e o mundo cão insistem em me fazer esquecer a menina que fui.
E a menina que ainda um dia serei.

PS: Quem é que eu era mesmo? Sei lá, fiquei assim hoje.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Eu só queria um pouco de paz. Ficar quietinha, fazer o meu e desejar que o mundo simplesmente me esqueça. Dá pra ser ou tá muito difícil?
Isto é tudo.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Virando o jogo

Se dessa vez eu não aprender, definitivamente eu não aprendo mais. Cansei da falta de caráter das pessoas, cansei do jogo sujo, cansei da canalhice, da falsidade, da desonestidade, da covardia das pessoas...

Eu juro - e quando digo isso não mudo mais - não confio em mais ninguém! Eu juro, não vou abrir espaço pra mais ninguém, não vou mais acreditar em ninguém. Quem conquistou seu espaço comigo, conquistou. E estou feliz com essas pessoas, a mim basta.
Não, não existe rancor, nem estou irada como essas palavras podem sugerir. Pelo contrário, estou bastante lúcida e com os pés fincados no chão. Mas chega de viver no mundo da fantasia onde todas as pessoas são boas. As pessoas são egoístas, desimuladas, interesseiras e más. Sim, o ser humano é mau. Isso é, infelizmente, fato. E as verdades existem, independente de você acreditar ou não nelas. E eu cansei de acreditar na boa fé.
Levei quase 20 anos pra levar a sério a frase de Humberto Gessinger: "Se te disseram pra não virar a mesa, se te disseram que o ataque é a pior defesa... Ouça o que eu digo, não ouça ninguém"
Senhoras e Senhores... Bem vindos ao jogo!

sábado, 22 de março de 2008

Sábado de Aleluia e eu trabalhando! E me pergunto até quando vou levar essa vida...

sexta-feira, 21 de março de 2008

Feliz Páscoa

Páscoa é ser capaz de mudar,
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte de sofrimento.
Páscoa é dizer sim ao
amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
Páscoa é ajudar mais gente a ser gente,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que vencer à morte.
Páscoa é renascimento, é recomeço,
É uma nova chance pra gente melhorar
As coisas que não gostamos em nós.
Para sermos mais felizes por conhecermos
A nós mesmos mais um pouquinho e vermos
Que hoje somos melhores do que fomos ontem.
Feliz Páscoa!!!

quinta-feira, 20 de março de 2008

Piada

Hoje abri o Jornal do Commércio, me deparei com um artigo que me fez bolar de rir e o que é pior: eu não entendi NADA...

segunda-feira, 17 de março de 2008

Tudo azul

Minha vida anda tão corrida que mal tenho tempo de pensar. Além disso, minha casa ainda não tem computador por isso ando tão ausente. Alías, minha casa ainda não tem muita coisa, mas estou seriamente pensando em enfiar o pé na jaca e resolver algumas pendências. Contudo o post não é sobre isso.

Nos últimos quinze dias muita, mas muita coisa mesmo mudou na minha vida. E mudou pra melhor. Mais responsabilidades, mais trabalho... e mais liberdade também. Andei questionando muitas coisas, muitas pessoas. Nunca gostei de julgar ninguém e continuo sem gostar, porém há momentos na vida em que é preciso sair do faz de conta de achar que todo mundo é seu amigo. Na verdade muito poucas pessoas são suas amigas, até mesmo aquelas que você conhece há anos pode não ser lá tão amiga quanto você pensava que fosse. E não tem o menor problema, pelo menos pra mim, que continuo gostando e sendo amiga do mesmo jeito. Mas sem me cobrar tanto quanto antes.

Percebi também que tenho excelentes colegas, gente com quem adoro conversar, bater um bom papo, trocar idéias... Mas que não são essas pessoas que estarão comigo nos momentos em que precisar, sejam eles alegres ou tristes. Nem por isso gosto menos delas, a admiração, o respeito e o carinho continuo sentir e estarei sempre presente se assim elas desejarem.

Houve momentos em que eu quis me decepcionar, mas pensei “peraí, eu não posso querer que as pessoas simplesmente me sirvam e ajam de acordo com as minhas expectativas!” Gosto delas e ponto. Aprendi a não esperar, a não cobrar. Mas, também não vou insistir quando perceber que não sou bem vinda. Sem ressentimentos.

Sempre tive alguns problemas por não ser, digamos assim, falsa. Aquelas coisas de ser simpática com uma colega de trabalho que você não suporta, babar o chefe, fazer politicagens básicas. E minha transparência me custou. Não sei se caro ou barato, mas teve seu preço. E quer saber? Jamais serei falsa na minha vida, isso não faz parte da minha personalidade, só não vou fugir mais do combate. Do bom combate, claro! Nada de brigas ou discussões calorosas. Apenas defender meus pontos de vistas, lutar pelo que quero e acredito, dizer diretamente à pessoa “não gostei disso, não acho isso certo...”. Discernimento para saber pelo o que vale a pena brigar e o que é melhor ignorar.
É isso então...

Paciência pra quem não gostar, mas prazer, essa sou eu!

sexta-feira, 14 de março de 2008

dicas importantes

Eu A-DO-REI essas dicas! E como sou altruísta, divido com vocês...

30 dicas para escrever bem

01. A voz passiva deve ser evitada. (Você certamente deve saber o que é voz passiva, né?)
02. Anule aliterações altamente abusivas. ( evitar o quê?)
03. Analogias na escrita são tão úteis quanto chifres numa galinha. (Por acaso o galo é fiel? ... Péssima essa)
04. Conforme recomenda a A.G.O.P., nunca use siglas desconhecidas. (CNMFI)
05. Cuidado com a hortografia, para não estrupar a língúa portuguêza. (intão tá serto)
06. Deve evitar ao máx. a utiliz. de abrev., etc. ( pq vc ñ gsta?)
07. É desnecessário fazer-se empregar de um estilo de escrita demasiadamente rebuscado. Tal prática advém de esmero excessivo que raia o exibicionismo narcisístico. (que lindo isso)
08. Evite lugares comuns como o diabo foge da cruz. (é como sempre digo Deus não dá asa a cobra, só às vezes)
09. Evite repetir a mesma palavra, pois essa palavra vai ficar uma palavra repetitiva. A repetição da palavra vai fazer com que a palavra repetida desqualifique o texto onde a palavra se encontra repetida. ( tá, tá, tá, tá, tá)
10. Evite frases exageradamente longas, pois estas dificultam a compreensão da idéia nelas contida e, por conterem mais que uma idéia central, o que nem sempre torna o seu conteúdo acessível, forçam, desta forma, o pobre leitor a separá-la nos seus diversos componentes de forma a torná-las compreensíveis, o que não deveria ser, afinal de contas, parte do processo da leitura, hábito que devemos estimular através do uso de frases mais curtas. ( que preguiça)
11. Estrangeirismos estão out; palavras de origem portuguesa estão in. ( e eu sou fashion)
12. Evite o emprego de gíria, mesmo que pareça nice, sacou??…Então valeu! (blz)
13. Evite mesóclises. Repita comigo: “mesóclises: evitá-las-ei!” (EVITÁ-LAS-EI!)
14. Exagerar é cem milhões de vezes pior do que a moderação. (o infinito de vezes)
15. Frases incompletas podem causar... (...)
16. Frases com apenas uma palavra? Jamais! (entendi)
17. Não abuse das citações. Como costuma dizer um amigo meu: “Quem cita os outros não tem idéias próprias”. ( desisto de Vinícios de Moraes)
18. Não abuse das exclamações! Nunca!!! O seu texto fica horrível!!!!! (OK!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
19. Nunca generalize: generalizar é um erro em todas as situações. (juro, nunca mais faço isso)
20. não esqueça as maiúsculas no inicio das frases. (não esqueço)
21. Não seja redundante, não é preciso dizer a mesma coisa de formas diferentes; isto é, basta mencionar cada argumento uma só vez, ou por outras palavras, não repita a mesma idéia várias vezes.
22. Não fique escrevendo (nem falando) no gerúndio. Você vai estar deixando seu texto pobre e estar causando ambigüidade, com certeza você vai estar deixando o conteúdo esquisito, vai estar ficando com a sensação de que as coisas ainda estão acontecendo. E como você vai estar lendo este texto, tenho certeza que você vai estar prestando atenção e vai estar repassando aos seus amigos, que vão estar entendendo e vão estar pensando em não estar falando desta maneira irritante. ( essa é a melhor! É um saco está ouvindo quem esta se achando culto ficar falando desse jeito)
23. O uso de parêntesis (mesmo quando for relevante) é desnecessário. (nunca os uso, como podem perceber)
24. Outra barbaridade que tu deves evitar tchê, é usar muitas expressões que acabem por denunciar a região onde tu moras! ..Nada de mandar esse trem…vixi..entendeu bichinho? (oxe, eu heim meu fi)
25. Palavras de baixo calão, porra, podem transformar o seu texto numa merda. (mas ele já é uma merda)
26. Quem precisa de perguntas retóricas? (sei não, tu sabes?)
27. Seja mais ou menos específico. (mas em que sentido?)
28. Seja incisivo e coerente, ou não. (acho que faço isso... será?)
29. Utilize a pontuação corretamente o ponto e a vírgula pois a frase poderá ficar sem sentido especialmente será que ninguém mais sabe utilizar o ponto de interrogação ( tô pensando nisso...)
30. Não permita que seu texto acabe por rimar, porque senão ninguém irá agüentar já que é insuportável o mesmo final escutar, o tempo todo sem parar. (quem passa pó fica no caritó)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

De lado

Seguinte: devido à proximidade do casamento e minha total falta de tempo, aviso que só volto a postar aqui depois de 10 de março, ok? Por enquanto visitem: www.eagoranoiva.blogspot.com
Esse está sempre atualizado pela minha ansiedade.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

(IN) direta

Amigos lindos que amo muito... Vocês sabiam que vocês são tãããão lindos e que eu gosto muitão de todos? Pois é.... vocês são vitaminados, super-hiper-mega-power maravilhosos...

Ah sim... Já ia esquecendo... Minha lista de presentes de casamento já está disponível na Jurandir Pires (Madalena e Shopping Recife).

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