quarta-feira, 2 de julho de 2008

Ma che senso ha ascoltare e non cambiare?

Desde ontem que não estou muito bem. Na verdade, isso vem de algum tempo, mas ontem parece que a coisa chegou ao limite. Fiquei com medo. Parecia queo oxigênio havia sumido e o peito começou a doer. Antes que pirasse, resolvi tomar um banho longo e ser sincera comigo mesma. Questionei tanto o que se passava, o porque dessa insatisfação que se materializa em forma de gordura. Sem resposta.

A insatisfação é comigo, é com minha personalidade, tantas vezes fraca; com minhas atitudes, tantas vezes indo de encontro àquilo que quero. Aprender a dizer não, fincar o pé quando não concordar com alguma coisa. Coitado deAdonis, reconheço que todos os nãos possíveis, toda a resistência possível acabam sobrando pra ele. E como sou uma boba de descontar na pessoa mais próxima, mais amada, mais importante.

Coloquei um DVD de Laura Pausini e fui lembrar quem era eu, quais os meus sonhos, por que e em que momento os abandonei, quais os meus objetivos, porque deixei de tê-los, fui me perguntar onde estava aquela pessoa que sempre achou que o mundo fosse grande demais para se contentar em viver trancada em uma sala. Onde Laura se escondeu? Por que se tornou tão covarde, porquê? Acho que estou fazendo tudo, tudo errado. E agora?

Resolvi relaxar e deixar as respostas chegarem. Sem medo, sem censura, sem resevas. Dormir muito e bem. Acordei lembrando de um sonho. Nele eu conversava com um amigo, jornalista esportivo. Estávamos num estúdio de Rádio, fora do ar, discutindo futebol. Pensem num sonho bom, numa sensação prazerosa de realização. E acordei com uma das respostas.
Luz no fim do túnel.
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