terça-feira, 30 de junho de 2009

quinta-feira, 25 de junho de 2009

O que faz a diferença

Esses dias descobrir o poder de uma BOA maquiagem. A responsável pela transformação foi minha amiga e maquiadora da TV Tribuna, onde trabalho, Verônica Paz. Quando vi olho "básico" que ela fez nem acreditei que eu era a mesma pessoa. Desenhou minha boca de um jeito inacreditável. Vê o que Verinha fez só aumentou a frustração com a maquiagem do meu casamento. E me perguntei porque a gente não valoriza quem está do lado.

A demonstração dela já teve um efeito. Produziu um rombo no
orçamento com as sombras, base e corretivo que TIVE que comprar. E assim que o R$ der, vou fazer o curso de auto-maquiagem que ela faz. Alías, quem se interessar pode falar comigo. Pelo menos pra mim que sou uma leiga completa em pincéis, esfumaçado e formatos de rosto será de muito proveito!!

Ah, ela tem um blog, por sinal desatualizado, mas que adoro. http://veronicapazsouza.blogspot.com/

terça-feira, 23 de junho de 2009

Vício

Às vezes eu não sei o que acontece com a minha mente. Às vezes não, mentira: sempre. Quer ver?? Existe coisa mais odiável no mundo do que se viciar em uma novela? Parece que seu mundo gira em torno daquele horário, uma espécie de relógio paralelo que vai definir se o jantar será antes ou depois da trama indiana.

E aí você se flagra falando ridiculamente sem parar (e sem pensar) “are bába!!” e coisas do gênero. Decora o nome de todos os personagens e se sente parte da “vida” deles. Pior ainda é ficar na cabeça com a brilhante música “você não vale nada, mas eu gosto de você...”

Agora, fim da picada mesmo é ler o resumo dos capítulos da semana e ainda assim assistir todos os dias. Agora, me digam: praqueisso??? Ou eu não to mais respondendo pelos meus atos ou preciso urgente de um psicólogo antes que a coisa não regrida mais.

Conclusão

"... Se a via crucis virou circo estou aqui"

Renato Russo

segunda-feira, 22 de junho de 2009

ABSURDO

AGORA EU ENTENDO PORQUE A REVISTA VEJA É UMA MERDA. UMA PUBLICAÇÃO TÃO QUESTIONÁVEL E QUE DESCONHECE O SIGNIFICADO DA PALAVRA INSENÇÃO. LEU NA VEJA? AZAR O SEU! AGORA, MAIS DO QUE NUNCA!

O texto abaixo é a última "Carta ao Leitor" da revista Veja. E vive a democracia!


"O Supremo Tribunal Federal varreu da legislação brasileira mais uma herança da ditadura militar: a obrigatoriedade do diploma de jornalista para quem exerce a profissão. Ao defender o fim dessa excrescência, o relator do caso, ministro Gilmar Mendes, disse que ela atentava contra a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal a todos os cidadãos. "Os jornalistas são aquelas pessoas que se dedicam profissionalmente ao exercício pleno da liberdade de expressão. O jornalismo e a liberdade de expressão, portanto, são atividades imbricadas por sua própria natureza e não podem ser pensados e tratados de forma separada", afirmou o ministro. Além de ferir o direito constitucional, já que impedia pessoas formadas apenas em outra área de manifestar seu conhecimento e pensamento por meio da atividade jornalística, a exigência teve o seu ridículo exposto por uma comparação brilhante de Gilmar Mendes: "Um excelente chef de cozinha certamente poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima o estado a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área".

A obrigatoriedade do diploma foi impingida em 1969, auge do regime de exceção instalado cinco anos antes, não para melhorar o jornalismo brasileiro, mas para controlar o acesso às redações de repórteres, editores e fotógrafos que eram considerados ameaçadores aos generais. Com a redemocratização do país, a norma passou a servir de instrumento de pressão política de sindicatos sobre jornais, revistas e emissoras independentes. O fim da obrigatoriedade alinha o Brasil com as nações onde o jornalismo abriga, sem embaraços de nenhuma espécie, todos aqueles que encontraram no ambiente dos meios de comunicação a melhor maneira de dividir o que aprenderam nos campos da economia, da ciência, do direito, das artes, da moda e do esporte. Dessa forma, ganham em qualidade redações, leitores e espectadores. Poderão ganhar também as faculdades de jornalismo, que terão de rever currículos, a fim de formar alunos mais bem preparados para uma competição que se afigura mais dura"

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Dalit

Com a decisão do Supremo Tribunal Federal na última quarta-feira bateu o martelo: qualquer um pode ser jornalista. Com todo respeito, até analfabetos e garis podem escrever para jornais ou quem sabe ser assessor de imprensa de um dos excelentíssimos ministros do STF.

Confesso que achava tão absurda a decisão que nem me preocupei com o julgamento. Tinha a mais absoluta convicção de que tamanho despaupério jamais passaria. Porém, depois da decisão proferida, dos votos de praticamente todos os ministros, e principlamente dos "argumentos" utilizados mudei de ideia. Não causa surpresa que eles achem que qualquer um pode ser jornalista. Eles mesmos se acham, eles acreditam que podem fazer tudo. E acham por pura arrogância, pseuda superioridade. Nada tem a ver com o decreto-lei de 1960 que obriga o diploma superior e que não teria sido recepcionado pela Constituição de 1988. Eu mesma, no tempo obscuro em que trabalhei na Escola Superior da Magistratura de Pernambuco, sofri muito com a certeza deles (juízes e desembargadores)de que eram jornalistas, de que conheciam mais do assunto do que eu. Era uma falta de respeito tão, mas tão grande que até hoje me pergunto porque me submeti durante sete anos. Até me perguntava se no dia em que saísse ia enxergar as coisas diferentes e ia dizer "era feliz e não sabia". Pelo contrário. Mas, não é sobre isso que estou escrevendo.

O fato é que agora sou uma Dalit, uma poeira. Melhor seria mesmo ser cozinheira. Olha só o que o presidente do STF, relator do processo, Gilmar Mendes argumentou para votar contra o diploma:

“Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área”, comparou. “O Poder Público não pode restringir, dessa forma, a liberdade profissional no âmbito da culinária. Disso ninguém tem dúvida, o que não afasta a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos eventualmente até à saúde e à vida dos consumidores”, acrescentou Mendes, que disse acreditar que a decisão desta quarta não vai contribuir para o fechamento de faculdades de comunicação social.

Brilhante, não? O que eu, uma simples Dalit, poderia comentar da comparação tão feliz, embassada, genial do excelentíssimo Bramanni?

O que sei mesmo é que o que já era ruim ficou pior ainda. Pra ter uma ideia se eu estivesse (toc toc toc) no voo 447 que caiu no oceano, a milha família teria que pagar indenização a Air France. Afinal o que uma jornalista f*** estaria fazendo em um voo para Paris? Se for pagar pela pespectiva de rendimentos realmente teria pena dos meus parentes.

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P.S - desculpem, sei que a piada foi de mau gosto, mas é que estou sob efeito da inspiração dos ministros do supremo (minúscula de propósito) ou seja: da minha cabeça só sai merda. Ops, perdão de novo!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Questões

A minha pergunta é simples: Por que a Preta Gil é gorda e a mulher melância gostosa?

terça-feira, 16 de junho de 2009

??Compromisso??

Há um ano, mais ou menos, eu fiz uma lista de coisas importantes pra mim. Eram atitudes e coisas simples que me propus a fazer em nome do meu próprio bem estar. Entre os itens estava ouvir minhas músicas preferidas, não deixar meus muitos fios brancos de cabelo aparecerem, usar sempre batom.


Pois bem, achei o arquivo com essa lista perdido no meu pen drive e sabe qual a conclusão? Não fiz absolutamente NADA do que escrevi. Nadinha. Pior: parece até que, de propósito, fiz exatamente o contrário. Até eu estou impressionada...

terça-feira, 9 de junho de 2009

Air France I

Pernambuco não existe mais. Transformou-se num air bus no fundo do oceano. E essa cobertura está me deixando (mais) louca.