quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"De pernas pro ar"


Então tá, criei coragem e sai a noite. Programinha light: assistir ao musical de Cláudia Raia, “De pernas pro Ar”. O espetáculo foi montado no Chevrolet hall, um lugar destinado à shows. De início fiquei curiosa pra ver se o espaço poderia se transformar em teatro. Confesso que não achei o ambiente acolhedor, mas como a intenção é popularizar o gênero, tá valendo.


Primeira coisa que me chamou a atenção foi o cenário virtual. Tudo em 3D, usando exclusivamente a iluminação. Muito colorido e em sintonia com a história. Modernoso e bem bacanudo. A thilha sonora é aquele bem de musicais, Broadway style. E um segredinho: Cláudia Raia dubla do início ao fim, ao contrário dos principais atores da peça. Mas inegável que a voz dela é boa. Divina mesmo foi a orquestra atrás do palco! Show de bola os músicos e o “time” com os dançarinos.

O figurino é super simples, sem muita invenção. Destaque maior pro último modelitcho. Um micro vestido cobre, brilhoso e que passa bem o recado: toda mulher pode ser uma estrela.

De resto, confesso que esperava mais. O enredo é meio óbvio (e também universal). É a história de uma dona de casa, quarentona, dona de uma vida certinha e sem graça. Humberto, o marido, é invisível e nunca a escuta (eu disse que era óbvio). O legal é que toda a história é se passa durante um sonho de Helô. Insatisfeita com a vida que leva, as pernas da personagem se revoltam e passam a fazer apenas o que querem. Verdade, em alguns momentos é engraçado, MAAAASSS, não vale 120 pilas não!



Ok, meninas, eu sei: vocês querem saber mesmo é da Cláudia Raia, né? Eu sei... e digo logo, também fui por isso. É sim uma mulher bonita e, mais que as pernas, o que me impressionou foram os braços. Lin-dos! Cheio de músculos, nada se mexe neles, mas não é over. Per-fei-tos! E por favor, não me matem: mas não achei nada demais nas pernocas. Estava pensando sobre isso e, sim, eu sei, aposto que tem muita gente aí pensando que isso é despeito. Hihihihi. Agarantcho que não. Acho que é porque a gente tende a imaginar uma pessoa perfeita, fora do normal, extra-super-hiper-mega diferente de nós “simples mortais”. E não é bem assim, vamos combinar. O conjunto dela é lindo. Pele, cabelo, corpo. Mas, sim! é possível cruzar nos shops com muitas Cláudias Raias! Que bom, né?

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