
A partir desse dia, a tal estudante, muito encrenqueira por sinal, prestava atenção em tudo o que ele fazia. E descobriu...
... O texto era sempre o mesmo...
“A área era repleta de cachorros sarnentos. Carrapatos, pulgas e sarnas ameaçavam a todos que se aproximassem. Os cachorros, por não agüentarem tanto sofrimento, tornaram-se perigosos. Chegar próximo a eles seria um risco muito grande. Placas ao longo de todo o caminho advertiam sobre o perigo. Mas nós não nos intimidamos. Quando chegamos mais próximo nos deparamos com um cachorro louco. Ele nos olhava como se perguntasse: o que estão fazendo aqui? O perigo era iminente, um passo em falso e o ataque poderia nos pegar de surpresa. O bicho se aproxima ameaçador. Paramos. Ele chega mais perto. Mas, por sorte nossa, um barulho vindo do Vale o faz correr....”
... Bastava trocar o cachorro por uma onça pintada, um tigre ou tubarão. A estória era sempre a mesma. Mais tarde, já jornalista, a menina teve certeza: era muito barulho por nada.
P.S - Qualquer semelhança com fatos, pessoas ou acontecimentos reais terá sido merá coincidência.
Um comentário:
Hum... Por um acaso, este repórter já fez algumas (ou várias) matérias para o Globo Repórter?! Pq se for quem eu estou pensando...Realmente, agora que vc me abriu os olhos, ele é bastante repetitivo. :)
Beijos!
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